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Início Destaque

12 minutos, o fim da história

João Junqueira por João Junqueira
2022-02-11
em Destaque, Internacional, Opinião
0
Balanço da época 2020 – 1500 metros (M): Isaac Nader com um (agora) raro sub’3.40
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Há muito, muito tempo, em Gotemburgo, na Suécia, em Setembro de 1942, o Gunder Hägg quebrou a barreira dos 14 minutos em 5000 m, com a marca 13:58.2. Doze anos esteve esta marca sem ser melhorada, mas este registo “impossível” foi suplantado 9 vezes nos 3 anos seguintes, primeiro em maio de 1954, por Emil Zátopek, com a marca de 13:57.2 e, no final deste período em outubro de 1957, foi colocado pelo russo Vladimir Kuts em 13:35.0.

Novo interregno e esta marca só em janeiro de 1965, aproximadamente 8 anos mais tarde, foi melhorada, através do australiano Ron Clarke, com 13:34.8. Porém, o mesmo Ron Clarke, em dois anos, melhorou a marca em 18 segundos, passando o recorde mundial para 13:16.6, em julho de 1966. Ron Clarke correu numa pista de cinza ou pó de telha e melhorou tanto em 2 anos como os seus antecessores o fizeram nos anteriores 10 anos!

Entretanto, surgiram as pistas sintéticas, mas o recorde mundial só 6 anos mais tarde, em setembro de 1972, haveria de progredir dois décimos para 13:16.4, através do finlandês Lasse Viren. Pelos vistos, a diferença não estava no material da pista.

Dez anos para melhorar mais 16 segundos, foi o que tardou a aproximar a barreira dos 13 minutos.

Em julho de 1982, o inglês David Moorcroft quase quebrou outro marco “impossível” e colocou o recorde mundial em 13:00.4. Teríamos que esperar mais 5 anos para que em julho de 1987, o marroquino Saïd Aouita, 45 anos depois da primeira marca “impossível”, conseguisse a segunda marca “impossível”. A barreira dos 13 minutos nos 5000 m havia caído.

Mas a História não acabou por aqui.

Durante 7 anos, ninguém mexeu nesta marca mas como sempre, apareceu alguém, um tal Haile Gebreselassie. Veio da Etiópia, não sabia que a História havia terminado e começou por realizar em junho de 1994 a marca de 12:56,96.

De um momento para o outro e num período de 4 anos, Moses Kiptanui, Daniel Komen e por fim, em agosto de 1997, de novo Haile Gebrselassie. O recorde mundial ficou em 12:39,36. Marca que nunca mais seria melhorada, não era possível… Era humanamente impossível.

Pois é, a História já nos havia dado outras marcas impossíveis e a História afinal não havia terminado.

Mais um interregno e eis que aparece Kenenisa Bekele que em Maio de 2004, corre os 5000 m em 12:37,35.

Fim da História, assim como Francis Fukuyama previra para a sociedade. Só que os acontecimentos tendem a surpreender-nos e em 14 de agosto 2020, mais uma porta se abriu por intermédio de Joshua Cheptegei que com 12:35,36, acrescentou mais um capítulo.

Passaram 16 anos mas também no passado, depois de períodos de muito tempo sem que o recorde fosse batido, sucederam-se períodos em que foi batido por diversas vezes. Porque é que agora há-de ser diferente?

É na História que devemos procurar respostas para o futuro e olhando para o passado, nada nos leva a pensar que o mesmo não se irá repetir. Mais tarde ou mais cedo, a barreira dos 12 minutos irá cair. A nós… cabe-nos esperar.

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