Patrícia Mamona não conseguiu chegar às medalhas na final do triplo salto, classificando-se em 6º lugar com 14,42 m, marca que não conseguiu melhorar nos três saltos finais.
Numa prova com elevado nível competitivo, o triunfo ficou logo decidido no primeiro salto da venezuelana Yulimar Rojas com 15,19. Saltou ainda 15,04 e 15,36 mas o melhor estava guardado para o seu último salto. Nada menos que 15,74 m, novo recorde mundial absoluoto que já lhe pertencia com 15,67 ao ar livre e 15,43 em pista coberta. Yulimar ganhou com um metro de avanço da segunda (!), a ucraniana Maryna Bekh-Romanchuk que bateu o seu recorde pessoal. O bronze pertenceu à jamaicana Kimberley Williams com 14,59. Antes de Mamona, tivemos a dominicana Thea Lafond com 14,53 e a cubana Povea Liadagamis com 14,45.
No final da prova, Mamona afirmou: “Sei que estava a valer mais e sei que estou a valer mais do que o meu recorde pessoal e sei que estou a valer mais do que deram as medalhas. Agora é focar naquilo que posso fazer e vamos ao verão.”
“Eu arrisquei, porque sabia que para estar nas medalhas tinha de arriscar. Infelizmente, arrisquei um pouco demais. Tive um nulo muito pequeno que dava para as medalhas, mas os nulos não contam. Sinceramente acho que até estava melhor do que o que pensava, porque tenho dificuldades neste tipo de pista. Tenho de meter na cabeça que numa pista levantada ou no chão, eu posso saltar muito. Agora tenho mesmo de me focar, não posso fazer nada sobre o que já passou e eu sou uma lutadora, vamos a isso, estou com muito fogo cá dentro para o verão.”