Nelson Évora novamente de bronze
Tal como há dois anos, Nelson Évora conquistou a medalha de bronze do Mundial, naquela que foi a sua quarta medalha na competição (ouro em 2007, prata em 2009). E, desta vez, não precisou de melhor que 17,19, a 33 cm da marca de há dois anos e a um centímetro da marca que lhe deu este ano o título europeu de pista coberta. Derrotou três atletas (todos de origem cubana!) que saltaram 17,16 (um deles duas vezes!) e um quarto, com 17,13. Aos 33 anos, Nelson Évora enriqueceu o seu já vasto palmarés, tendo como ponto alto o ouro olímpico em 2008. Começou com 17,02 e, no 2º ensaio, com 17,19 (v:-0,1), saltou para terceiro, posição que não mais abandonou. Fez depois 16,58, dois nulos e, já medalhado, não concluiu o sexto ensaio (16,01).
Na frente, foi emocionante o despique a dois entre os norte-americanos Christian Taylor (que ganharia com 17,68) e Will Claye (2º com 17,63). Este começou melhor, com 17,54; Taylor passou-o no 2º ensaio, com 17,57; Claye voltou a primeiro no 3º ensaio, com 17,63 mas logo a seguir, ainda no 3º ensaio, Taylor conseguiu os decisivos 17,68 para o seu terceiro título mundial (antes: 2011 e 2015), a que junta dois títulos olímpicos. Quanto a Claye, foi o terceiro pódio (3º em 2011 e 2013), a juntar a duas pratas olímpicas. Mas, desta vez, ambos bem longe dos ambicionados 18 metros…
400 m barreiras
Nova dupla norte-americana na frente na final feminina de 400 m barreiras, através de Kori Carter (53,07), que derrotou claramente a favorita Dalilah Muhammed (53,50).
200 m
E na final dos 200 m masculinos, a última do dia, esperava-se um emocionante despique entre Wayde van Niekerk e Isaak Makwala, mas quem acabou por ganhar foi o turco (nascido no Azerbeijão, país que representou até 2009) Ramil Guliyev (2º no Europeu de 2016, 8º nos Jogos’2016, 6º no Mundial’2015), com 20,09, contra 20,11 de van Niekerk e Jereen Richards (Tobago), enquanto Makwala foi apenas sexto, com 20,44.