Doroteia Peixoto repetiu este domingo a vitória do ano passado na Meia-Maratona de Macau, prova incluída no programa da 36ª edição da Maratona de Macau. A atleta dos Amigos da Montanha gastou 1h 16m 00s, menos 40 segundos que há um ano. Derrotou as quenianas Edinah Jeruto Koech (1.16.31) e Margaret Njuguna (1.18.20). A veterana Sandra Teixeira (39 anos) – que aparece erradamente como cabo-verdiana na classificação – foi sexta, com 1.22.02.
No setor masculino, Daniel Pinheiro, que ganhara a prova em 2014, foi agora 6º, com 1.07.28, em prova dominada pelos quenianos (três primeiros e cinco dos sete da frente) e ganha por Josphat Menjo, em 1.04.49. O luso-caboverdiano Nelson Cruz foi 11º com 1.09.12.
Já Vera Nunes foi nona na maratona, com 2h37m41s, o seu terceiro tempo (em oito maratonas realizadas), depois das 2.34.17 de Zurique’2017 e das 2.37.11 de Milão’2016. No ano passado, havia sido sexta, mas com tempo bem pior: 2.42.07. Com várias quenianas e coreanas, a prova teve como folgada vencedora, a vice-campeã olímpica Eunice Jepkirui Kirwa, ex-queniana agora do Bahrain, que gastou 2.29.12. Tem 2.21.17 como recorde pessoal, este ano, em Nagoya (Japão). A segunda foi a ucraniana Oleksandra Shafar, com 2.33.06, classificando-se a seguir três quenianas (3ª, 4ª e 8ª), duas coreanas (4ª e 5ª) e uma mongolesa (7ª). Classificaram-se 136 atletas
No setor masculino (935 classificados até às 5 horas), foram quenianos os quatro primeiros. Ganhou Felix Kiptoo Kirwa, com 2.10.01, contra 2.13.18 de Joseph Minywoki. O vencedor tem como recorde pessoal 2.06.13, este ano, em Eidhoven.
Rosa Mota esteve mais uma vez presente mas, ao contrário do verificado no ano passado, quando ganhou a mini-maratona, desta vez não participou por lesão.
O QUE ELES DISSERAM (à agência Lusa):
Doroteia Peixoto: «O meu objetivo era tentar bater o recorde do percurso. Fiquei mais perto, mas não consegui, embora tenha melhorado o tempo de há um ano. De qualquer forma, fiquei muito feliz com esta vitória, até porque a humidade dificulta a respiração. Este ano [a vitória] foi mais apertada, a queniana deu luta até ao fim.»
Daniel Pinheiro: «Esperava ter feito um melhor resultado e repetir a vitória de 2014. Mas desta vez não foi possível. A ‘armada’ queniana apostou forte nesta corrida.»
Classificações completas em: https://www.macaomarathon.com/pt/results