A Federação acaba de contratar o prof. António Sousa como novo treinador nacional dos maratonistas, trabalhando em coordenação com o setor de meio-fundo e fundo e sob a direção do Diretor-Técnico Nacional.
Segundo carta aberta dirigida pelo presidente da Federação, prof. Jorge Vieira, a dirigentes, treinadores e atletas, “o prof. António Sousa, treinador há muito dedicado ao meio fundo e fundo e, em especial, à maratona, concentrará o seu esforço na coordenação de todos os assuntos que digam respeito a esta disciplina” e “a sua intervenção basear-se-á no princípio de que deveremos otimizar os nossos meios financeiros, materiais e humanos, para que os nossos atletas desenvolvam todo o seu potencial e o traduzam em resultados e classificações de alto nível em competições internacionais, em representação de Portugal.”
Em 2002 fez um excelente trabalho! Selecionou o António Sousa, ele proprio e ficaram em.2 lugar… medalha de prata.. mas eram só duas equipas. Boa.sorte
Caro AC,
A história contradiz a sua estória, a medalha que orgulhosamente tenho em casa é de bronze. A equipa portuguesa foi 3.ª, atrás da Espanha e da Itália, duas das seleções mais fortes do mundo na época:
Espanha
Julio Rey – 2h06;Alejandro Gomes – 2h07; Javier Cortés – 2h07; Alberto Juzdado 2h08; Kamel Ziani – 2h10; Javier Caballero – 2h10.
Itália
Daniele Caimmi – 2h08; Alberico di Cecco – 2h08; Danilo Goffi – 2h08; Migidio Bourifa – 2h09; Ottaviano Andriani – 2h09.
A importância do resultado depende do número de equipas que acabam? Se Portugal e a Itália não tem conseguido formar equipa, a vitória da Espanha teria menos importância? Esse argumento faz-me lembrar os meus amigos que não percebem nada de atletismo que quando vou correr uma maratona me perguntam a classificação e logo a seguir quantos eram, como se isso tivesse influência na qualidade do desempenho…
Em 2002 eu era um dos treinadores do setor de meio fundo da FPA, juntamente com 2 ilustres treinadores, Prof. João Campos e Prof. Bernardo Manuel, não tinha a responsabilidade de selecionar, essa função, tal como agora, era do DTN. Nesse ano fui 3.º do ranking nacional com 2h13´00 (1.º António Pinto, 2h09’10; 2.º Alberto Chaiça, 2h12’02; 4.º João Lopes, 2h13’06; 5.º Domingos Castro, 2h13’23). Desde 2002 só 8 atletas fizeram melhor que 2h13’00 e nos últimos 8 anos só 2!
Entre o princípio e o fim, tal como na vida, existe o percurso e esse é que eu valorizo.
Muito obrigado pelo “excelente” e pelo desejo de boa sorte.