Ricardo Jaquité, atleta que na época passada representou o Sp. Braga e foi vice-campeão nacional de ar livre e pista coberta no triplo, foi suspenso por 4 anos por doping, detetado aquando do Nacional de pista coberta. A informação consta do boletim da IAAF, ontem divulgado. No site da Federação Portuguesa nada se refere sobre este caso, tal como continuam sem ser oficialmente conhecidas as sanções aplicadas a Hélio Gomes, com análise antidoping positiva no verão passado, e ainda Marcos Chuva e Vera Barbosa, ambos com três falhas no sistema de localização e que, segundo consta, serão suspensos por um ano.
Jaquité, de 28 anos, vê assim anulado o seu recorde pessoal de 16,12, bem como os segundos lugares obtidos nos Campeonatos de Portugal da época passada, os quais passaram a ser ocupados por Marcos Caldeira (ar livre) e Carlos Veiga (pista coberta), enquanto Pedro Pinheiro e João Alexandre, respetivamente, subiram aos pódios. Nelson Évora foi o campeão em ambos os casos.
Coletivamente, a suspensão de Ricardo Jaquité poderia ter influência nas classificações, mas tal não se verificou. Ele substituiu no triplo o (então) lesionado Nelson Évora no Europeu de Seleções, sendo nono e angariando assim quatro pontos para Portugal, que agora se perdem. Mas a seleção manteve o 5º lugar coletivo, mesmo assim com 7,5 pontos de vantagem sobre a Noruega, sexta (281-273,5 p.). A nível de clubes, Jaquité foi segundo na I Divisão, atrás de Nelson Évora (Sporting) e à frente de Tiago Pereira (Benfica). O SC Braga manteve os terceiros lugares coletivos, com 64 em pista coberta (somara 71), contra 59 (58 antes) do CA Seia, e 104 pontos (antes 111) ao ar livre, contra 96 da Juventude Vidigalense (antes 95). Curiosamente, a diferença entre os dois primeiros alterou-se em um ponto, que o Benfica ganhou ao passar de 3º para 2º no triplo. Assim, o Sporting ganhou a pista coberta com 4 pontos de vantagem (eram cinco) e o Benfica somou mais 11 que os “leões” (eram 10) ao ar livre. Tudo praticamente na mesma…