Cátia Santos esteve em bom plano na Taça da Europa de 10.000 m, este sábado realizada em Londres, não pelo lugar alcançado (foi 28ª entre as concorrentes inscritas no conjunto das duas séries) mas pela marca conseguida (33.21,98), que é recorde pessoal por mais de 13 segundos (antes: 33.35,45 no Troféu Ibérico deste ano). Já no setor masculino, Ricardo Dias, que correu na série B, desistiu ainda antes de metade da prova. Participando extra, António Silva, atleta radicado na Grã-Bretanha, foi 23º na série, com 29.51,07.
A prova feminina foi ganha pela israelita (ex-queniana) Lonah Chemtai, que confirmou o favoritismo, gastando 31.33.03, menos dez segundos que a segunda, a romena Ancuta Bobocel (31.43,12), enquanto a britânica Charlotte Aster fechou o pódio, com 32.15,71. Cátia Santos foi 25ª nesta série principal (mas cinco das que chegaram à sua frente eram concorrentes extra) e houve ainda oito na série B que fizeram melhor.
Já no setor masculino houve surpresa, com o triunfo do alemão Richard Ringer, bronze nos 5.000 m do Europeu de 2016, que ganhou em 27.36,52, seguido do francês Morad Amdouni (27.36,80) e do italiano Yemaneberhan Crippa (27.44,21). O espanhol António Abadia, vencedor em 2017, foi apenas 8º (28.20,45) e o seu compatriota Juan Pérez, três vezes segundo nos últimos três anos, desceu agora para 13º (28.35,59). Mesmo assim, a Espanha ganhou coletivamente, seguida da Grã-Bretanha e da França. A Grã-Bretanha triunfou no setor feminino, à frente de Roménia e Alemanha.
Entretanto, outros portugueses competiram no estrangeiro, com destaque para Teresa Carvalho, que foi 3ª em Manchester, saltando 6,16, com vento a +0,6 m/s (David Lima, ainda longe da forma, correu os 150 metros em 16,24).
Em Duszniki (Polónia), Diogo Ferreira conseguiu 5,45 na vara, enquanto Edi Maia passou 5,20.