Cinco “recordes portugueses” na Taça dos Campeões

Foram cinco as melhores marcas obtidas este fim-de-semana, em Birmingham, por atletas portugueses na história da Taça dos Clubes Campeões Europeus. No setor feminino, no qual o Sporting renovou o título conquistado há dois anos, Lorène Bazolo igualou os 11,53 que Lucrécia Jardim detinha como melhor marca nacional na competição desde 1994; Cátia Azevedo, com 52,29, melhorou a sua anterior marca de 52,61 em 2014; e Jéssica Inchude, com 16,66 no peso, fez melhor que Teresa Machado em 2002 (16,18). No setor masculino, os benfiquistas, segundos coletivamente, conseguiram duas melhores marcas nacionais na competição, através de Diogo Ferreira, que igualou os seus 5,55 de há dois anos, e de Pedro Pichardo, cujos 17,30 no triplo melhoram os 16,96 de Nelson Évora, então no Benfica, em 2015.

Entretanto, e como esperado, a presença portuguesa na Taça dos Clubes Campeões Europeus “revolucionou” a tabela das melhores marcas nacionais do ano (ar livre): foram nada menos de 16 as conseguidas. Dessas, nove foram no setor masculino: Hugo Rocha nos 1500 m, André Pereira nos obstáculos e António Vital Silva no martelo – os três com recordes pessoais -, e ainda Paulo Conceição na altura, Ivo Tavares no comprimento, Tsanko Arnaudov no peso (embora haja melhores marcas em pista coberta este ano) e ainda as duas estafetas. E houve sete no feminino: Lorène Bazolo nos 100 e 200 m, Cátia Azevedo nos 400 m, Inês Monteiro nos 5000 m, Andreia Crespo nos 400 m barreiras, Anabela Neto na altura e Evelise Veiga no comprimento, neste caso recorde pessoal e recorde nacional sub’23. Houve ainda duas outras melhores marcas nacionais do ano (masculinas) conseguidas no estrangeiro: Eduardo Mbengani nos 5000 m (13.51,13) em Oordegem, na Bélgica; e Edujose Lima no disco (57,65) em Halle, na Alemanha.

Eis as melhores marcas nacionais do ano (ar livre):