Diogo Ferreira ganhou a prova de salto com vara do Meeting de Madrid, com 5,66, a melhor marca nacional do ano e a sua terceira de sempre, depois do recorde nacional de 5,71 em 2017 e dos 5,67 conseguidos em 2014. O atleta do Benfica passou sucessivamente 5,21, 5,36, 5,46 e 5,56 sempre à segunda tentativa, prescindiu de 5,61 e passou (mais uma vez à segunda!) 5,66. Já vencedor, tentou depois o recorde nacional a 5,72, mas sem êxito. O segundo foi o alemão Karsten Dilla, com 5,61.
Entretanto, Edi Maia, que passou à primeira 5,01 e 5,21, falhou depois as três tentativas a 5,36, caindo para o 8º lugar.
Na prova de triplo, ganha pelo ex-cubano (agora do Azerbeijão) Alexis Copello, com 17,01, Nelson Évora foi 5º com 16,62 (v:0,0), com outros ensaios válidos a 16,60, 16,40 e 16,23. Uma curiosidade: Évora perdeu o quarto lugar para o veterano (quase 42 anos!) italiano Fabrizio Donato pelo terceiro ensaio já que ambos conseguiram 16,62 e 16,60, mas Donato teve um outro ensaio de 16,51, contra 16,40 de Évora.
Evelise Veiga foi 5ª no comprimento, com 6,45 (v:+1,0), a sua terceira marca de sempre, depois dos 6,54 desta época e dos 6,47 de 2017. Ela teve outros ensaios válidos a 6,20 e 6,08. A prova foi ganha pela britânica Shara Proctor, com 6,73.
Jéssica Inchude foi 7ª no peso com 16,72, num concurso em que teve os quatro lançamentos válidos entre 16,72 e 16,63! Triunfou a alemã Cristina Schwanitz, com 19,02.
Finalmente, nas eliminatórias de 100 m, Carlos Nascimento foi 7º com 10,41 (v:-0,5), longe dos sensacionais 10,13 de Braga, dois dias antes. As emoções pagam-se…
Na final de 100 metros houve sensação, não só pelos 9,91 do chinês Bingtian Su, um dia depois de Michael Rodgers ter conseguido 9,89 (melhor marca mundial do ano) nos campeonatos dos EUA, mas principalmente pelos 9,99 do jovem (20 anos há dias) Filippo Tortu, que bateu o recorde italiano de Pietro Mennea, que durava desde 1979, com 10,01 e foi conseguido na altitude da Cidade do México.