A fratura por stress é um problema que antigamente era restrito aos atletas de alta performance (alto impacto) e militares (marcha por longa distância), mas hoje deve ser lembrado por quem pratica e lida com a atividade física. A fratura por stresse foi descrita inicialmente em soldados prussianos por Breithaupt em 1855.
Temos cada vez mais gente a correr. Muitos começam nas minis e passam rapidamente para os 10 km e claro, o objetivo seguinte passa pela meia maratona e um dia… a maratona. Depois, há todos aqueles que tratam as ultras maratonas por tu.
Mas poucos são aqueles que têm um treinador ou um simples plano de treinos. Isto conduz mais facilmente às desagradáveis lesões como as fraturas por stresse. Estas são causadas por uma multiplicidade de fatores. Um deles passa pelos atletas aumentarem rapidamente a quilometragem nos treinos.
A fratura por stresse ocorre quando o osso é submetido a cargas muito intensas e não suporta tamanha pressão. A sobrecarga e o aumento do impacto fragilizam o osso, a ponto de fazê-lo trincar e quebrar.
Os pacientes acometidos por esse tipo de fratura possuem frequentemente algum grau de fraqueza muscular. Se o músculo não tiver capacidade de absorver o impacto, a energia fica retida nos ossos, que perdem a capacidade de impulsionar o corpo.
O peso é outro agente determinante. Muitos dos que praticam atividades físicas, fazem-no por causa do sobrepeso, que transfere essa sobrecarga à estrutura óssea. Há outras causas, como variáveis genéticas, problemas hormonais, uso de drogas.
Fratura por stresse nas mulheres é mais comum
Os casos também aumentam com o crescimento da participação feminina nas corridas. Nas mulheres, é mais comum a fratura devido às alterações hormonais decorrentes da atividade desportiva. As alterações hormonais associam-se às mudanças nutricionais. Em muitos dos casos, baixa bastante a entrada de minerais, que desencadeia o enfraquecimento do osso.
Em casos de fraturas em zonas de difícil consolidação, é necessária uma cirurgia. Para estimular a consolidação óssea, os médicos adotam a ingestão de cálcio, estimulação por ondas de choque e até a infusão de células mesenquimais, um método ainda experimental. No combate à dor, a acupuntura é uma excelente aliada quando há fortes dores.
Entre as causas, a única que não permite corrigir é a genética. Nesse caso, a solução é utilizar cálcio e tomar vitamina D. Além de procurar o fortalecimento muscular e zelar pela saúde dos ossos, o corredor deve verificar o que pode fazer para reduzir o impacto.
Procurar informações sobre modelos de ténis mais compatíveis com as suas necessidades particulares, é fundamental. Também é importante variar o tipo de terreno, procurando outras alternativas, como relva e terra batida.