Numa época marcada pela lesão de David Lima, o melhor português a seguir a Francis Obikwelu (20,30 em 2017), a surpresa veio de outro atleta a residir em Inglaterra, Vítor Ricardo Santos, que liderou um ranking com nada menos de cinco atletas até 21,05. As médias dos 10 e 20 melhores portugueses do ano continuaram a melhorar: o top’10 pela 7ª vez nos últimos 10 anos; o top’20 pelo sexto ano consecutivo! E não é fácil escalonar um pódio…
PÓDIO
1º RICARDO SANTOS (BENFICA)
Tinha 20,95 em 2014 como melhor e surpreendeu na Bélgica, em julho, ao arrancar 20,78. Mas continua algo irregular e, uma semana depois, foi derrotado por Carlos Nascimento no Nacional da I Divisão (21,05-21,06)…
2º DIOGO ANTUNES (BENFICA)
Distinguiu-se sempre mais nos 100 que nos 200 m mas surpreendeu no Campeonato de Portugal, ao ganhar com 20,94, depois de, duas semanas antes, ter melhorado o recorde pessoal de 21,52 (em 2014) para 21,23.
3º CARLOS NASCIMENTO (SPORTING)
O seu recorde pessoal vinha de 2012, ainda júnior de 1º ano (!), com 21,32. Sagrou-se campeão de Portugal de pista coberta com 21,25, melhorou para 21,24 ao ar livre e surpreendeu Ricardo Santos na I Divisão, com 21,05.
E AINDA…
Com 21,14 como melhor em 2017 (em Salamanca), Rafael Jorge progrediu para 21,06 ao ser vice-campeão nacional. William Reais melhorou de 21,15 para 21,01 e, em representação da Suíça (possui dupla nacionalidade), foi semifinalista no Mundial de Juniores.
A REVELAÇÃO: FREDERICO CURVELO (BENFICA)
Não é uma surpresa, uma vez que já se distinguira há dois anos, mas não deixaram de ser relevantes os progressos, de 21,91 em 2016, para 21,43, primeiro (campeão de Portugal de pista coberta), e 21,28, depois (4º na Taça dos Clubes Campeões Europeus).
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-m-2/