A estreia oficial de Gwen Jorgensen, campeã olímpica no triatlo no Rio de Janeiro 2016, no pelotão de elite de uma maratona deu-se neste domingo em Chicago ao lado do britânico Mo Farah, vencedor da prova, e das quenianas Florence Kiplagath e Brigid Kosgei, que venceu, e das etíopes Roza Dereje, Birhane Dibaba e Shure Demise. A primeira americana a sagra-se campeã olímpica no triatlo, completou o percurso em 11º lugar, após 2h36m23s. E não gostou.
Gwen Jorgensen já havia disputado uma maratona em 2016, nove semanas apenas após ter conquistado o ouro no Rio de Janeiro. A atleta competiu então em Nova York e terminou em 14º lugar com 2h41m01s. No ano seguinte, ela afastou-se do desporto para ser mãe. Após dar à luz, a americana surpreendeu todos ao anunciar que não voltaria ao triatlo e que iria treinar exclusivamente para vencer a maratona nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Mesmo baixando a marca de 2016 em pouco mais de quatro minutos, a americana admitiu nas redes sociais que estava desapontada. “As adversidades constroem os campeões e o meu coração e a minha mente estão prontos para encarar um trabalho brutal pela frente. Obrigada a todos pelos aplausos ao longo da prova. Chicago está de parabéns!”.