Lesionado boa parte da época de pista, Rasul Dabo apenas reapareceu a fechar a época, embora ainda a tempo de liderar o ranking nacional, dois centésimos à frente de Hélio Vaz e quatro à frente de Paulo Neto. E a média dos 10 melhores do ano melhorou para 14,58 sendo apenas a 10ª de sempre, ainda bem aquém dos 14,41 de 2009. Já a média dos 20 melhores (14,92) é a quarta de sempre, não muito distante dos 14,85 de 2009, a melhor de sempre.
PÓDIO:
1º RASUL DABO (SPORTING)
Depois de ter dominado a pista coberta (60 m barreiras), lesionou-se e só regressou em meados de julho. E, no Nacional da I Divisão (que perdeu para o brasileiro João Oliveira, que fez 13,91), obteve 14,28, a sua melhor marca da época, bem distante dos 13,52 de 2013 que continuam como recorde pessoal.
2º HÉLIO VAZ (BENFICA)
Sagrou-se campeão de Portugal com 14,30 (a sete centésimos do seu melhor, de 2017) e obteve mais três marcas na casa dos 14,40.
3º PAULO NETO (A JARDIM SERRA)
Progrediu de 14,42 em 2017 para 14,35 na I Divisão (foi 3º) e para 14,32, ao sagrar-se campeão nacional sub’23. E foi vice-campeão de Portugal.
E AINDA…
O decatlonista Samuel Remédios, com 14,41 como melhor, não esteve longe dos 14,23 que obteve em 2013, já lá vão cinco anos. João Fontela, com 14,47, ficou algo afastado dos 14,21 que tem como melhor. De entre os mais jovens, Edson Gomes, com 14,37 com as barreiras juniores (1m) em 2017, obteve agora 14,68 (barreiras de 1,06) e foi vice-campeão sub’23.
A REVELAÇÃO: LUCIANO LIMA (ACR SRª DESTERRO)
Progrediu de 16,60 em 2017 para 14,70 ao ser 3º no Nacional Sub’23, depois de ter baixado pela primeira vez dos 15 segundos (14,96) no Campeonato de Portugal.
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-m-2/