Excelente o ranking dos 4×400 m, com a seleção nacional a conseguir as 5ª, 6ª e 11ª marcas nacionais de sempre e o Sporting a bater o recorde nacional de clubes. Ponto alto foi a presença no Europeu de Berlim, embora longe do acesso à final (7ª na eliminatória). A equipa (Rivinilda Mentai-Joceline Monteiro-Cátia Azevedo-Dorothé Évora) obteve 3.33,35, aproximando-se da excelente marca de há dois anos (3.32,48), com a agora lesionada Filipa Martins em vez de Joceline Monteiro na equipa. A fechar a época, a mesma seleção sagrou-se campeã ibero-americana no Perú (Trujillo), com 3.36,49. Antes, a seleção (Andreia Crespo-Cátia Azevedo-Filipa Martins-Rivinilda Mentai) fora 5ª nos Jogos do Mediterrâneo, com 3.34,21, e, em pista coberta, a equipa (Filipa Martins-Cátia Azevedo-Rivinilda Mentai-Dorothé Évora) bateu o recorde nacional no Mundial (5ª na eliminatória, com 3.35,43).
A nível de clubes, destaque para a formação do Sporting, que na I Divisão conseguiu o recorde nacional de clubes, com 3.35,95 (Cátia Azevedo-Dorothé Évora-Filipa Martins-Patrícia Lopes), menos 48 centésimos que outra formação do clube há dois anos. Antes, o Sporting havia ganho na Taça dos Clubes Campeões Europeus, com 3.32,62 mas com a “alugada” Noel Yarigo na equipa. Destaque ainda para o tempo de 3.51,76 da Juventude Vidigalense na I Divisão.
Mais fracos os 4×100 m, cujo ranking foi liderada pelo Sporting (Rosalina Santos-Lorène Bazolo-Olímpia Barbosa-Filipa Martins), com 45,49 na I Divisão. Em maio, a mesma equipa do Sporting (quando Rosalina Santos ainda era estrangeira) conseguira 44,91 em Faro e 45,07 em Lisboa.
Uma seleção nacional sem qualquer das principais atletas (foi formada por Carla Gama-Cátia Santos-Tatiana Rosário-Adriana Alves) obteve 46,40 no Espanha-Portugal de estafetas. Melhor estiveram as seleções jovens. Neste mesmo encontro com Espanha, a de juniores (Joana Carlos-Gisela Cruz-Catarina Lourenço-Catarina Karas) obteve a segunda marca de sempre (46,74), embora algo distante do recorde nacional (45,52) obtido em 2017. No Nacional de Juvenis, concorrendo extra, uma equipa nacional de juvenis (Carina Silva-Ana Costa-Maria João Barbosa-Beatriz Andrade) bateu o recorde nacional do escalão, com 46,89, menos claros 57 centésimos que a melhor marca anterior, datada já de 2009. Umas (mal) denominadas seleções nacionais de juniores e juvenis, englobando Delphine Nkanka, ainda de nacionalidade belga, conseguiram melhor: 46,68 e 46,77, respetivamente.
A nível de clubes, destaque ainda para os 48,40 do GD Estreito e para os 48,26 da J. Vidigalense, embora esta com uma atleta estrangeira.
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-f-2/