A Associação Internacional das Federações de Atletismo perdeu o contrato avaliado em 33 milhões de dólares com a marca alemã devido às suspeitas de corrupção no organismo.
O acordo, que era válido até 2019, terminou por causa do esquema de subornos para proteger atletas russos que tenham recorrido a doping. Neste escândalo estarão envolvidos o antigo presidente da IAAF, Lamine Diack, o seu filho Papa Diack Massata e outros administradores da Federação, segundo descobriu uma investigação do Le Monde e da televisão alemã ARD.
Segundo a BBC, o acordo de 11 anos com a Adidas tinha o valor de cerca de 33 milhões de dólares e já estava em perigo desde o inicio do ano. Nessa altura, Sebastian Coe conseguiu segurar o acordo e não pôs em causa o patrocínio durante os Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Já em fevereiro, a Nestlé também terminou o contrato com a IAFF para o apoio do atletismo infantil, devido às suspeitas que se começavam a levantar.