Os responsáveis das federações dos países africanos que habitualmente dominam as provas de longas distâncias, tinham manifestado o seu profundo desacordo com o novo formato da Liga Diamante que não inclui provas com mais de 3.000 metros. Os meetings da Liga Diamante passarão a ter 12 em vez de 14 provas, mais uma final.
Agora, durante o Mundial de Cross disputado em Aarhus, Sebastian Coe e o seu diretor executivo, Jon Ridgeon, reuniram-se com Jackson Tuwei, presidente da Federação de Atletismo do Quénia, e ofereceram garantias de que os atletas africanos não estariam em desvantagem com o novo formato.
Coe esclareceu que a ausência dos 5.000 m do programa oficial não evitará que as reuniões individuais da Liga Diamante possam incluir esta prova mas fora das transmissões desportivas de 90 minutos.
A IAAF argumentou ter escolhido os 3.000 em vez dos 5.000 metros porque os atletas, treinadores e agentes desta distância, disseram que era pouco provável que participassem em seis corridas desta distância durante os meetings da Liga Diamante. Ridgeon acrescentou que a IAAF fará ajustes adicionais ao novo formato da Liga Diamante no final da época de 2020.
O presidente da federação queniana mostrou-se satisfeito com o desfecho das discussões mantidas com os responsáveis da IAAF: ”Estou satisfeito que os nossos atletas tenham oportunidades suficientes para competirem internacionalmente em 2020”.