Não houve surpresas no Troféu Ibérico de 10000 m, realizado este sábado em Burjassot, perto de Valência, e dominado pela Espanha. Dulce Félix (2ª) e Salomé Rocha (3ª) subiram ao pódio. António Pedro Rocha, 13º classificado, sagrou-se campeão nacional masculino. Portugal quase não “existiu” no setor masculino, cuja prova principal foi ganha pelo queniano do Sporting Davis Kiplangat.
A prova feminina só foi decidida ao sprint, com a espanhola Trihas Gebre (de origem etíope…) a ganhar (com 31.55,01) sobre Dulce Félix (31.55,95) mas em tempos aquém do mínimo para o Mundial de Doha (31.50). Salomé Rocha completou o pódio, com 32.28,02. As quatro portuguesas seguintes ficaram longe, como se esperava, mas com recordes pessoais: Susana Godinho foi 9ª (33.23,31), Ana Ferreira 11ª (33.29,47), Susana Francisco 12ª (33.42,38) e Susana Cunha 13ª (33.53,38). A Espanha ganhou coletivamente (soma dos quatro melhores tempos), com 32 segundos de vantagem: 2h 10m 44,70s contra 2h 11m 16,75s.
No setor masculino, dois quenianos ficaram nos primeiros lugares: o sportinguista Davis Kiplangat (27.56,43) ganhou com larga superioridade sobre Isaac Yego (28.13,02). O vencedor do Troféu Ibérico (e campeão de Espanha) foi António Abadia (28.13,19), que somou o quarto triunfo nos últimos cinco anos. Os portugueses ficaram longe: António Pedro Rocha foi 13º com 29.33,04; Daniel Gregório 14º com 29.34,69; Bruno Albuquerque 17º com 29.43,90. Coletivamente, a Espanha ganhou por mais de cinco minutos (!): 1.53.37,62-1.58.47,80.
Nas séries B, Manuela Martins foi 2ª (e campeã sub’23) com 36.17,47, e Bruno Batista foi o vencedor, em 29.56,17, com Filipe Vitorino terceiro – e campeão sub’23 (30.32,35) e Johan Caldeira quarto (31.12,92).
Resultados completos no site da Federação Espanhola.
O queniano do Sporting chama-se Davis e não David (apesar de nos resultados aparecer David por erro da RFEA).
Caro Arlindo,
Obrigado pela retificação.
Cumprimentos,
Manuel Sequeira