Excelente a presença portuguesa no Meeting Ibero-Americano, em Huelva. Mariana Machado bateu o seu próprio recorde nacional júnior de 1500 m, com 4.10,61, e registaram-se mais cinco melhores marcas nacionais do ano, através de José Carlos Pinto nos 800 m (1.47,84), Luís Monteiro nos 1500 m (3.41,93), André Pereira nos obstáculos (8.39,25), Eduardo Mbengani nos 5000 m (13.55,75) e Andreia Crespo nos 400 m barreiras (58,35). Houve inúmeros recordes pessoais, alguns mesmo surpreendentes.
Foram excelentes para os atletas nacionais, as provas de 1500 m. Na feminina, a bracarense Manuela Machado bateu o seu próprio recorde nacional júnior de 4.13,17, no passado mês de maio, igualmente em Espanha, para 4.10,61. Foi quinta, um lugar à frente da surpreendente Salomé Afonso, que progrediu de 4.18,13 para 4.11,62 (seis segundos e meio!). Mais atrás, Patrícia Silva melhorou de 4.23,35 para 4.15,75 (sete segundos e meio!) e Carla Mendes de 4.17,84 para 4.16,06. Na série B, Lília Martins também progrediu (e bem…) de 4.35,17 para 4.28,22.
Na prova masculina, o sportinguista Luís Monteiro foi terceiro com 3.41,93, melhorando em mais de três segundos o seu recorde pessoal, que era de 3.45,15. É uma grande revelação desta época, já que, em 2018, tinha como melhor 3.51,27, tendo já progredido mais de 10 segundos este ano! Excelente, igualmente, o madeirense (agora no Sporting) Nuno Pereira, 5º com 3.43,53, subindo a segundo júnior nacional de sempre, atrás do recordista Rui Silva (3.40,09). Nuno Pereira tinha como melhor 3.47,28 na época passada. Recorde pessoal, igualmente, para o também júnior Martim Monteiro, 14º com 3.46,91 (tinha 3.53,99 em 2018 e 3.49,24 esta época).
Excelente, também, a progressão do benfiquista José Carlos Pinto, 4º nos 800 m com 1.47,84, a melhor marca nacional dos últimos cinco anos. Tinha 1.49,26 como recorde pessoal, em 2018.
Melhores marcas nacionais do ano ainda para Andreia Crespo, com 58,35 aos 400 m barreiras (a 41 centésimos do seu recorde pessoal), André Pereira, com 8.39,25 nos obstáculos (a 6 centésimos do seu melhor) e Eduardo Mbengani nos 5000 m, com 13.55,75.
Outras marcas de atletas nacionais:
Masculinos: 400 m – 7º Raidel Acea 47,04; 3000 ob. – 18º Fernando Serrão 9.00,89; martelo – 5º António Vital Silva 67,66; 7º Ruben Antunes 61,55.
Femininos: 400 m – 3ª Cátia Azevedo 52,81; 4ª Dorothé Évora 53,85; 3000 ob. – 12ª Daniela Sousa 10.03,04; 400 m – 2ª Fatoumata Diallo 56,54; 1500 m (s. B) – 8ª Beatriz Rodrigues 4.27,19; triplo – 6ª Ana Oliveira 13,29 (-0,8); disco – 6ª Irina Rodrigues 57,28.
Dois atletas estrangeiros de clubes portugueses também atuaram: nos 400 m, o sportinguista Soufianne Bouhada foi 8º com 47,58; nos 800 m, o benfiquista Lucírio Garrido foi 7º com 1.48,17.
Nota ainda para o recorde pessoal da venezuelana Yulimar Rojas, que chegou aos 15,06 no triplo, melhor marca mundial do ano.
Esteve outra atleta estrangeira que representa o Sporting em competição no peso
Auriole Dongmo ficou em 5° com 17.32
A Fatoumata Diallo correu 400m (diz 400 bar.)
O Lucírio Garrido é outro atleta com o mesmo nome (ele nesse dia competiu nos 400m bar. mas em Pombal)
Outros atletas estrangeiros de clubes portugueses que também atuaram:
6º final A Mikael de Jesus (Benfica) 50,85 nos 400 bar.
4º Eberson Silva (Benfica) 7,56 no Comprimento
5ª Auriole Dongmo (Sporting) 17,32 no Peso
Caro Arlindo,
Obrigado pelas suas observações. Acerca do Lucirio, aqui está o comentário do Arons de Carvalho:
Já sei o que se passou. São dois irmãos, Lucirio Francisco Garrido Acosta, nascido em 4-10-1988, que é atleta do Benfica e especialista em 400 m planos e com barreiras, e outro, Lucirio António Garrido Acosta, nascido em 8-4-1992, especialista em 800 e 1500 m. Este correu em Huelva (mas com data de nascimento do irmão na folha de resultados!) e o Lucirio Francisco, do Benfica, correu em Pombal.
Certo, presumo que o erro na folha de resultados seja da própria organização ao tentarem confirmar/corrigir os dados.