Pela primeira vez desde 1970 (há 49 anos!) – por sinal o primeiro em que Carlos Lopes liderou -, o melhor português nos 10000 m ficou acima de 29m30s! E a média das 10 melhores marcas do ano (30.07) foi das piores desde 1974 (a das 20 melhores – 30.44 – tem várias piores nos anos mais recentes…). A generalidade dos melhores atletas portugueses continua a evitar a distância (nenhum dos seis primeiros do Nacional de corta-mato a correu), mas o nível geral seria sempre baixo. No Campeonato de Portugal (incluído no Troféu Ibérico), o melhor atleta nacional (António Pedro Rocha) ficou atrás de 13 espanhóis!…
PÓDIO:
1º DANIEL GREGÓRIO (CA SEIA)
Perdeu o Campeonato de Portugal por cerca de segundo e meio (fez 29.33,73, batendo o recorde pessoal que estava em 29.50,11) e depois foi o único português a concluir a Taça da Europa (44º com 29.33,73). Fraquito… mas o melhor nacional.
2º ANTÓNIO PEDRO ROCHA (S. SALVADOR DO CAMPO)
Sagrou-se campeão de Portugal, melhorando o recorde pessoal de 29.46,79 em 2018 para 29.33,04, mas depois desistiu na Taça da Europa.
3º BRUNO ALBUQUERQUE (SPORTING)
Embora longe do seu melhor (29.06,13 em 2017), foi 3º no Campeonato de Portugal, com 29.49,30 na única corrida realizada.
E AINDA…
Abaixo dos 30 minutos há a referir os recordes pessoais de Bruno Batista (31.01,40-29.56,17) e dos sub’23 Alexandre Figueiredo (30.48,59-29.57,10) e Isaac Nader (estreia com 29.57,34).
A REVELAÇÃO: não houve
Repetimos o que escrevemos há um ano: as marcas registadas pelos mais jovens não justificam a atribuição deste título, embora não haja urgência em que estes corram a distância.
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/