Voltou a ser muito positivo o ranking feminino do triplo, com duas atletas (Patrícia Mamona e Susana Costa) entre as melhores europeias e Evelise Veiga a aproximar-se… Mamona foi quarta no Europeu de pista coberta e oitava no Mundial de ar livre; Susana foi quinta no Europeu; e Evelise progrediu 67 cm (!) e foi vice-campeã mundial universitária. A média das melhores voltou a progredir bem: no top’10, de 13,38 para 13,49; no top’20, de 12,75 para 12,78.
PÓDIO:
1ª PATRÍCIA MAMONA (SPORTING)
Esteve muito bem no inverno, com recordes nacionais de pista coberta em Karlsruhe (14,36) e Madrid (14,44) e um quarto lugar no Europeu (14,43). Com alguns problemas físicos, não esteve tão bem ao ar livre (14,37 e, depois, 14,40 no Mundial, como melhor), embora tenha conseguido chegar ao top’8 em Doha. Sagrou-se campeã de Portugal (14,40 com vento).
2ª SUSANA COSTA (AC. F. RIBEIRO)
Muito bem na pista coberta, melhorando o recorde pessoal de 14,35 (em 2017, ao ar livre) para 14,43 ao ser quinta no Europeu. E derrotou Patrícia Mamona no Campeonato de Portugal (14,13-13,95). Ao ar livre, competiu pouco (problemas físicos) e ficou-se pelos 13,95, falhando a final do Mundial.
3ª EVELISE VEIGA (SPORTING)
Grandes progressos, de 13,65 para 14,32, com pontos altos no Mundial Universitário (2ª com 13,81), no Campeonato de Portugal (2ª com 14,05) e no Europeu de Seleções (3ª com 13,89). E esteve no Mundial, embora sem atingir a final: 18ª na qualificação (13,89).
E AINDA…
Lecabela Quaresma, surpresa agradável em 2018 (progredira de 13,21 para 13,90), ficou aquém em 2019 (13,34) mas o seu foco foram as provas combinadas. Ana M. Oliveira, com 13,49, aproximou-se do seu melhor de 2018 (13,52). Shaina Mags melhorou de 13,37 para 13,44 e Jéssica Barreira de 12,76 (em 2013!) para 12,90. Entre as mais jovens, e acima dos 12 metros, melhoraram Suzana Cruz (12,54-12,68), campeã nacional sub’23 em pista coberta, e Juliana Brites (11,97-12,41), campeã nacional sub’23 (ar livre) e júnior (pista coberta e ar livre).
A REVELAÇÃO: JULIANA BRITES (J. VIDIGALENSE)
Progrediu bem e foi consistente, com nada menos de sete marcas entre 12,41 e 12,29.
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/