Depois de quatro anos de liderança, Tsanko Arnaudov cedeu o primeiro lugar da lista anual ao progressivo Francisco Belo, que conseguiu as três melhores marcas da época e quatro das cinco primeiras, quase chegando aos 21 metros. Houve nada menos de nove atletas acima dos 16 metros (e um décimo a três centímetros!), levando a que as médias dos 10 e 20 primeiros fossem novamente as melhores de sempre: pelo terceiro ano consecutivo no top’10 (de 16,96 em 2017 e 17,48 em 2018 para 17,56) e no top’20 (sucessivamente 15,67, 15,98 e 16,13).
PÓDIO:
1º FRANCISCO BELO (BENFICA)
Melhorou os 20,86 que conseguiu em 2017 e 2018 para 20,90 em fevereiro, em Istambul, e depois foi quarto no Europeu de pista coberta com 20,97, marca que igualou na semana seguinte na Taça da Europa de Lançamentos. Sagrou-se campeão de pista coberta após despique cerrado com Tsanko Arnaudov (20,15-20,02). Depois, ainda conseguiu 20,53 no início de junho, mas problemas físicos subsequentes limitaram-no e foi apenas terceiro no Campeonato de Portugal (17,93) e 32º na qualificação do Mundial (19,52).
2º TSANKO ARNAUDOV (BENFICA)
Continuou longe dos 21,56 de 2017 e até dos 21,27 em pista coberta de 2018. A sua melhor marca foi no Campeonato de Portugal (20,58). Foi 4º no Europeu de Seleções (19,59).
3º MARCO FORTES (SPORTING)
Aos 36 anos, manteve o terceiro lugar no ranking anual, com 18,88, e foi vice-campeão de Portugal, com 18,34.
E AINDA…
Otoniel Badjana voltou a passar os 17 metros, mas aquém dos 17,29 de 2018, ao conseguir 17,01 no Campeonato de Lisboa (e não os 17,81 que a AAL lamentavelmente mantém nos resultados vários meses depois – um entre numerosos erros!…). Depois, há quatro atletas com progressos acima dos 16 metros: Daniel Santiago, de 15,70 para 16,81; Rodolfo Garcia, campeão nacional sub’23 (pista coberta e ar livre), de 14,55 para 16,63; Adriano Lopes, de 16,25 para 16,47: e Edujose Lima, de 16,10 para 16,32. Progressos assinaláveis, ainda, para Emanuel Sousa (12,01-15,03) e Tiago Silva, campeão nacional júnior (12,90-14,61).
A REVELAÇÃO: DANIEL SANTIAGO (SPORTING)
Na época passada a revelação foi Rodolfo Garcia, então júnior. Daí a escolha recair agora em Daniel Santiago, que progrediu de 15,70 para 16,81, com 16,49 como segunda melhor marca.
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/