Lesionado boa parte da época de pista, Francisco Belo competiu pouco mas ainda conseguiu novamente a melhor marca da época, embora longe do que vale: 57,94. Edujose Lima ficou a 18 cm mas igualmente aquém do seu melhor de há um ano. Houve depois vários jovens a melhorar e a média dos 10 melhores (54,23 – mais 1,31m que em 2018) acabou por bater finalmente o recorde que já vinha de 2004 (52,19). A média dos 20 melhores também bateu o recorde (pela terceira vez nos últimos quatro anos), passando de 48,84 em 2018 para 49,69.
PÓDIO:
1º FRANCISCO BELO (BENFICA)
Conseguiu as primeira (57,94 na Taça dos Campeões) e terceira (57,72 na I Divisão) marcas do ano, neste caso derrotando Edujose Lima (53,55) no único confronto da época. Esteve mal no Europeu de Seleções: 10º com 53,32.
2º EDUJOSE LIMA (SPORTING)
Chegou a 57,76 em Leiria, aquém dos 60,83 de 2018, e sagrou-se campeão de Portugal (56,27). Conseguira três marcas melhores há um ano.
3º FILIPE VITAL SILVA (ESPANHA)
Com 57,03 e 56,97 em Leiria como melhor, foi vice-campeão nacional (53,75) e teve como ponto alto da época, o título europeu de veteranos (tem 36 anos), com 53,16.
E AINDA…
O futuro parece estar com Emanuel Sousa, recordista júnior em 2018 (engenho de 1,75 kg) e que melhorou agora de 52,40 para 56,04, sagrando-se campeão nacional de sub’23 (54,39) e quase chegando à final do Europeu da categoria (13º na qualificação com 53,84). Também progrediram bem Mykyta Sudashov (49,00-53,35), Rodolfo Garcia (49,29-52,52) e Otoniel Badjana (49,70-52,40), todos sub’23. O ex-recordista nacional Jorge Grave apareceu uma ou outra vez pelo Jardim da Serra (Madeira), conseguindo 51,68 como melhor.
A REVELAÇÃO: CLEIDE LOPES (SPORTING)
Não foi verdadeira revelação mas foi o único júnior acima dos 40 metros, progredindo de 44,45 para 47,16 e chegando a 53,21 com o engenho de 1,75 kg (50,06 em 2018).
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/