São cada vez mais as organizações que decidem combater a sério a praga dos batoteiros. Agora no Brasil, um batoteiro da equipa Run Up teve de indemnizar a organização da São Silvestre de S. Paulo. Tudo porque ele permitiu que o seu dorsal fosse fotocopiado na edição de 2017.
Além da indemnização por danos materiais e morais, o corredor confessou e detalhou todo o processo idealizado pela Run Up para a fraude, que contou com a participação de vários corredores da equipa.
O caso ganhou notoriedade após a publicação de imagens com vários corredores, homens e mulheres, a correrem com o mesmo número de dorsal. A partir disso, a organização técnica da prova, feita pela Yescom, e a proprietária da prova, a Fundação Cásper Líbero, fizeram entrar um processo contra a fraude na justiça cível e criminal um processo. Após dois anos, conseguiu-se uma importante vitória.
Apesar do acordo com o batoteiro, a Yescom e a Cásper Líbero mantêm o processo contra a equipa da Run Up e os seus corredores batoteiros.
Em Portugal, a Organização da Maratona do Porto começou a combater os batoteiros, desclassificando 128 que fizeram batota na última edição e prometendo medidas mais duras em futuras edições. Quando é que as outras Organizações seguem o mesmo exemplo?