Porque é que corremos? Esta é a pergunta que uma nova investigação global, feita com 25 mil corredores em três continentes, tenta responder. O resultado aponta algumas diferenças fundamentais entre corredores de diferentes países, mas alguns traços comuns em todos os atletas.
A pesquisa Why We Run (Porque Corremos), realizada pelo Strava, identificou cinco perfis de corredores e motivações principais para cada um deles que passam por atenção à saúde e zelo pela imagem do corpo, além do aspeto social – ou seja, se gostam de correr sozinhos ou em grupo e participar em provas.
O perfil mais comum é o de “corredores relutantes” (28%) seguidos dos “corredores fitness” (22%). No meio deste gráfico, estão os “corredores aplicados” (20%). À medida que o rendimento aumenta, a percentagem diminui, “corredores conscientes” (16%) e “corredores apaixonados” (14%).
Mas entre todos estes cinco perfis, a saúde é a grande motivação. Mais de 80% dos corredores citam pelo menos uma motivação física quando perguntados por que começaram, como ser mais saudável, ficar mais forte ou ter mais energia.
Os corredores gostam de planear as suas rotas (22% da média global), acordam empolgadas com o despertador (8%), e adoram a primeira milha (11%).
A primeira metade da corrida tem 21% de amantes mas as subidas são menos amadas (17%).
Os corredores também gostam da parte final da corrida (37%), e claro, da meta (63%).
Outros dados da pesquisa Porque Corremos:
- Combate à ansiedade: 15% dos japoneses pesquisados dizem que correm porque isso ajuda a sentir menos ansiedade e depressão. Na Alemanha, 3%.
- 48 % dos corredores gostam de correr de manhã. Nos fins de semana, essa média sobe para 67%.
- Metas (41%) e planos de treino (41%) motivam os corredores mais do que a culpa (15%), e também de tirar uma responsabilidade da lista (12%).
- Os homens adoram correr subidas (19% amam, 2% odeiam) mais do que as mulheres (10% amam, 8% odeiam);
Para aprofundar os resultados, veja o infográfico interativo com os resultados da pesquisa.