A 14ª edição da Maratona de Tóquio disputa-se amanhã muito “despida” depois de a Organização a ter limitado aos atletas de elite, devido ao surto do coronavírus.
Os atletas, que nalguns casos, vão procurar atingir os mínimos olímpicos, partirão do edifício do governo metropolitano em Shinjuku até à emblemática estação de Tóquio, sem a companhia dos 38 mil atletas populares.
Fica também por saber como será o impacto da presença de espetadores, depois das medida adotadas pelo Governo nos últimos dias para conter os contágios.
Numerosos eventos foram cancelados ou adiados como concertos, convenções ou competições desportivas. As escolas estão encerradas até ao final de Março, com o pedido aos estudantes para que permaneçam em casa.
Entre os atletas de elite que estarão amanhã presentes na linha de partida, estão o etíope Birhanu Legese, que está disposto a bater o seu recorde pessoal de 2h02m48s, conseguido em Tóquio no ano passado, os seus compatriotas Sisay Lemma e Getaneh Molla.
Em femininos, destaca-se a presença da etíopa Ruti Aga, vencedora em Tóquio no ano passado com 2h20m40s, a sua compatriota Birhane Dibaba, vencedora em Tóquio em 2015 e 2018, as quenianas Valary Aiyabei e Lonah Chemtai Salpeter.