Com a temporada parada devido à pandemia, muitos velocistas de topo não têm ainda marcas. Até agora, só se disputaram praticamente provas em pista coberta, que registaram três recordes mundiais, dois do sueco Arnaud Duplantis na vara (6,17 e 6,18 m) e da venezuelana Yulimar Rojas no triplo salto (15,43 m).
O final da época de pista coberta coincidiu com a chegada da pandemia, privando assim os atletas da abertura da época ao ar livre. A Liga Diamante e outros meetings deviam estar a realizar-se, sendo como sempre, os 100 metros uma da provas mais apetecidas.
Sprinters como Christian Coleman, Noah Lyles, Justin Gatlin e Andre de Grasse, entre outros, deviam estar na luta pela melhor marca do ano. Mas esse lugar de honra pertence por agora ao sul-africano Akani Simbine, que fará 27 anos em Setembro.
Simbine brilhou no passado mês em Pretória num dos meetings mais importantes do país, fazendo as três melhores marcas nos 100 metros com 9,91 s, 10,01 e 10,03.
O seu recorde pessoal é de 9,89, conseguido na Hungria em 2016. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, foi quinto classificado.