Depois de testar positivo para doping e ser suspensa por quatro anos, a mexicana Maria Gonzalez, medalha de prata na marcha atlética de 20 km nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, agora está sendo investigada pela Unidade de Integridade de Atletismo (AIU) por falsificação de documentos.
Em 17 de Outubro de 2018, Maria Gonzalez testou positivo para trembolona (esteroide anabolizante). A marchadora de 31 anos negou a infração perante a Comissão de Disciplina da World Athletics e, mais tarde, no Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), explicando que a presença da substância se devia ao consumo de carne contaminada.
O TAS indeferiu o recurso e confirmou a sanção no início de Julho (quatro anos de suspensão contados a partir de 16 de Novembro de 2018 e anulação dos resultados após 17 de Outubro de 2018), anunciou a AIU.
“Além disso, a AIU está agora a investigar a atleta por uma segunda ofensa, por falsificação”, anunciou a entidade na sua conta no Twitter.
A AIU acusa Gonzalez de fornecer “documentos falsificados”, “provas fabricadas” e “testemunhos falsos” durante o processo perante a comissão disciplinar da World Athletics na sua primeira infração.
A mexicana, especialista em marcha atlética de 20 km, ganhou ainda uma medalha de prata na Taça do Mundo de 2017, em Londres.