O meeting de Estocolmo já se disputou mas continua a polémica com a nova fórmula estreada no salto em comprimento. Em vez do formato tradicional do vencedor ser encontrado pelo melhor dos seis saltos, o triunfo foi decidido entre os três primeiros classificados após os cinco saltos iniciais. Depois, venceu aquele que fez o melhor salto no ensaio final, não contando os cinco saltos iniciais.
Tianna Bartoletta, campeã olímpica do comprimento, afirmou à BBC. “Não é inovação mas é uma bagunça. Eles estão sacrificando o atleta e o seu esforço, na esperança de que o espectador se importe com aquele momento dramático, quando toda a competição de salto em comprimento é dramática.”
Christian Taylor, bicampeão olímpico e tetra campeão mundial do triplo salto, foi igualmente crítico. “Espero que essa ideia pare após esta temporada. Gostaria de entender como isso poderia ser melhor do que o formato tradicional?”
A Associação de Atletismo criada como um grupo de pressão dos atletas, disse que inquiriu dezenas de atletas, sendo que 87% deles eram contra o novo formato estreado em Estocolmo.
“Mais uma vez, os saltos estão ficando confusos. NÃO FUNCIONA!” twittou Greg Rutherford da Grã-Bretanha, campeão olímpico em 2012”.
O diretor executivo da Diamond League, Petr Stastny, disse à BBC, que com os Jogos Olímpicos adiados para 2021, este era o momento perfeito para experimentar a alteração. “Este formato recompensará provavelmente os atletas que têm a capacidade de desempenho sob a pressão mais intensa”, disse ele.