O neo-zelandês Robbie Johnston bateu um recorde no sábado, mas não era aquele que ele queria. Johnston, de 53 anos, venceu destacado no escalão 50-54 anos, uma prova de corta-mato com 8 km disputada em Chisholm Links. Mas foi depois desqualificado por ter sido apanhado duas vezes a cuspir.
Johnston achou injusta a desqualificação. “Suponho que com as regras da Covid, eles trouxeram isso, mas parece um pouco exagerado. Se eu me estivesse a sentir mal, não teria corrido de qualquer maneira ”, disse ele.
O folheto informativo distribuído no evento dizia que não seria permitido cuspir ou expelir muco e quem o fizesse de forma ofensiva poderia ser desqualificado.
Assim como a marcha atlética, quem cuspisse receberia um cartão amarelo que seria um aviso. À segunda, receberia um cartão vermelho e seria desclassificado.
Johnston, que foi duas vezes atleta olímpico, disse que não viu qualquer cartão a avisá-lo. ” Não me lembro de cuspir. Eu vi pessoas cuspindo antes do início da corrida”.
O presidente do Athletics Otago, Kevin O’Sullivan, que ajudou a organizar o evento em nome do Athletics NZ, disse que os atletas cuspem tradicionalmente, mas nesta situação do coronavírus, os atletas precisam de ter cuidado e seguir as regras. “Foi um lapso compreensível de Johnston”, disse O’Sullivan.
O vencedor do escalão sénior, Hayden Wilde, disse no final que temia não cuspir durante a prova.
Lembramos que o Guia de Procedimentos para a organização de competições na Região Autónoma da Madeira prevê no seu ponto 4 para as provas de estrada: “Ações como cuspir, escarrar ou similar, durante a prova, levarão à desclassificação do atleta
em causa.