Se a pandemia prejudicou todas as especialidades, parece ter prejudicado ainda mais o salto com vara. Enquanto no inverno houve um total de 14 marcas a 5,20 ou mais (bem mais…), na época de pista houve apenas uma de 5,20 e, depois, apenas de 5,10 para baixo… Diogo Ferreira foi mais uma vez (a 7ª consecutiva!) o melhor, mas apenas esteve bem em pista coberta. E Edi Maia, o seu principal adversário dos últimos anos, limitou-se a uma prova.
PÓDIO:
1º DIOGO FERREIRA (BENFICA)
Esteve bem no inverno, com 5,50, 5,45 e 5,40 como melhores marcas em pista coberta, embora tenha sido surpreendido por Ruben Miranda no Campeonato de Portugal (5,34-5,10). Mas ao ar livre ficou-se pelos 5,20 e perdeu face a João Pedro Buaró no Campeonato de Portugal (5,05 para ambos).
2º RUBEN MIRANDA (SPORTING)
Só competiu no inverno, aproximando-se a oito centímetros do seu melhor de 2018 (5,46), com 5,38 em Inglaterra. Por cá, conseguiu 5,35 e 5,34.
3º JOÃO PEDRO BUARÓ (ESTREITO)
Progrediu de 5,12 para 5,15 (recorde nacional júnior de pista coberta) com mais três marcas a 5,10 e o (surpreendente) título de campeão nacional.
E AINDA…
Carlos Pitra progrediu de 4,90 para 4,95, “ameaçando” várias vezes os 5 m. Os decatlonistas Edgar Campré (4,52-4,70) e Manuel Dias (4,64-4,70) progrediram bem. Ausência importante foi a de Ícaro Miranda (5,46 em 2016, 5,40 em 2019), lesionado.
MELHOR PROGRESSÃO: GONÇALO UVA (SRª DESTERRO)
Passou de 4,76 para 4,90, com cinco marcas a 4,85 ou mais… mas todas em pista coberta.
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/