Com quatro atletas (todas elas naturalizadas!…) acima de 17 metros, o ranking do peso foi o melhor de sempre. A grande figura foi a ex-camaronesa Auriol Dongmo, que bateu por sete vezes o recorde nacional (que pertencia a Jéssica Inchude, com 17,54), das quais três em pista coberta (de 18,02 a 18,37) e quatro ao ar livre (de 18,82 a 19,53), até uma marca que ficou no top mundial do ano (de ar livre). Mas também Eliana Bandeira e Francislaine Serra progrediram bem.
PÓDIO:
1ª AURIOL DONGMO (SPORTING)
Grande progressão, de mais de um metro (18,37-19,53), com duas marcas acima dos 19 metros (também 19,27) e oito na casa dos 18 metros.
2ª JÉSSICA INCHUDE (SPORTING)
Com 17,42 no Campeonato de Portugal como melhor (foi 2ª), ficou aquém dos seus 17,54 do recorde nacional da época passada. Mas fez 17 m ou mais em nada menos de dez provas.
3ª ELIANA BANDEIRA (BENFICA)
Progrediu de 16,95 para 17,39 (vice-campeã nacional de pista coberta) e chegou a 17,36 ao ar livre.
E AINDA…
Francislaine Serra, que progrediu de 16,70 para 17,19 e fechou os pódios dos Campeonatos de Portugal, merecia que o pódio fosse de quatro lugares… Três a cinco metros abaixo, houve várias jovens a progredir bem, com relevo para Débora Quaresma (ver adiante). Foi o caso ainda das sub’23 Margarida Ferreira (13,43-13,83) e Inês Carreira (12,81-13,68), da júnior Mariana Pestana (11,70-12,30) e da juvenil Letícia Lopes (estreia com 12,19).
MELHOR PROGRESSÃO: DÉBORA QUARESMA (SPORTING)
Auriol Dongmo à parte, a júnior Débora Quaresma esteve em grande evidência, ao progredir de 13,54 para 14,28 para ser campeã nacional sub’23 de pista coberta. Antes, fora campeã júnior com 13,78 e 5ª no Campeonato de Portugal, com 14,11. Não competiu ao ar livre.
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/