Uma pesquisa entre corredores nos EUA, conduzida pela Tata Consultancy Services (TCS), mostrou um aumento em todos os tipos de comportamentos relacionados com a corrida (exceto quando se trata de correr com outros): 31 % optaram por correr mais ao ar livre, 23% passaram a correr mais em passadeiras rolantes. Até 40% dos entrevistados, acreditam que passaram a gostar mais de correr desde que apareceu a pandemia do coronavírus.
A pesquisa, que teve a participação de 1.241 corredores, também mostrou que durante a pandemia, 50% dos homens e 42% das mulheres começaram a utilizar alguma forma de tecnologia relacionada com corrida, incluindo gps e aplicativos. Até 74% dos homens e 81% das mulheres, acreditam que os motivos da saúde estão relacionados com a utilização crescente de tecnologia relacionada com a corrida.
O uso dos mídias sociais também aumentou entre os corredores. Entre os homens, 49% começaram a utilizar as redes sociais para correr durante a pandemia. Entre as mulheres, o número é inferior, não passando dos 30%.
Segundo Frank Diana, da TCS, que conduziu o estudo, os resultados mostraram se acelerou durante a pandemia, a transição para as tecnologias que melhoram o desempenho e a experiência dos corredores, como parte de uma mudança para ecossistemas mais amplos em saúde e bem-estar.
Como é natural, são os corredores mais jovens a adotar mais facilmente as novas tecnologias na corrida. Dos 1.241 inquiridos, 80% daqueles que têm entre 18 e 74 anos, correm pelo menos uma vez por semana. Os restantes correm pelo menos duas vezes por semana e, em média, mais de 34 quilómetros semanais. A distribuição de género foi de 52% homens e 48% mulheres.