A venezuelana Yulimar Rojas, campeã mundial do salto triplo e medalhada de prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, disse que a sua meta para 2021 passa por saltar 16 metros, um desafio que “não é fácil, também não é impossível.”
A atleta bateu em 21 de Fevereiro último, o recorde mundial do triplo salto em pista coberta com 15,43 metros, superando os 15,36 da russa Tatiana Lebedova, que durava desde 2004.
“Foi um ano cheio de incertezas devido ao problema mundial que estamos a passar. Eu esperava competir nos Jogos, mas não pôde ser, assim trago o bonito e trabalho com base nisso”, disse Yulimar, eleita recentemente como Melhor Atleta Mundial de 2020.
“Tem sido um ano muito difícil em todo o mundo devido ao problema da pandemia, mas positivo para mim e isso deixa-me bênçãos pelas conquistas que obtive. Terminei a época, estou saudável e espero vingar no próximo ano”, afirmou. “Estou feliz porque o desporto é uma ferramenta que leva alegrias e emoções às pessoas e estes sucessos transportam-me para um próximo ano em que espero que continuem as coisas bonitas”, comentou.
A atleta venezuelana está “ansiosa” por iniciar 2020, um ano que parece “lindo” tendo os Jogos de Tóquio como principal objetivo.
“Vai ser um ano de vingança, em que temos que mostrar a cara e esperar que cheguem esses Jogos. Quero dar o meu melhor, porque estou há quatro anos à espera deste momento. Estou muito feliz porque tudo está a correr da melhor maneira, estou a crescer a cada dia e a minha carreira está em alta. 2021 vai ser um ano de grandes momentos e acho que terei um bom impacto no mundo”, disse.
Um dos desafios de Yulimar, treinada pelo cubano Ivan Pedroso, é tentar chegar aos dezasseis metros no salto triplo. “Estou a trabalhar fielmente para alcançá-lo. É uma meta minha, mas também da minha equipa de trabalho, do meu manager e da minha família. Saltar 16 metros não é fácil, mas também não é impossível. Sei que podemos alcançá-lo e chegar até esse ponto”, disse ela.
“Sou uma atleta que coloca muitos desafios e não descanso até alcançá-los. Temos todo o potencial e as qualidades e é uma meta que trabalhamos e com fé em Deus, vamos alcançá-la”, afirmou. Ela sabe também onde pode melhorar para continuar a progredir num ano olímpico. “Enquanto estivermos vivos e houver saúde, podemos melhorar. Somos pessoas e a cada dia, podemos superar as metas a que nos propusemos. Tudo se baseia em querer e poder e torná-lo possível. Eu desafio-me, sou uma lutadora constante e mais do que tudo, quero procurar o que sonho com ansiedade ”, concluiu