A Unidade de Integridade de Atletismo (AIU) informou ontem que o sul-africano Luvo Manyonga, vice-campeão olímpico do salto em comprimento no Rio de Janeiro 2016, foi suspenso provisoriamente por ter faltado três vezes no espaço de um ano às suas obrigações do paradeiro para controlo antidoping.
Manyonga, que fez 30 anos ontem, foi ainda campeão mundial do comprimento em Londres 2017 e vice-campeão mundial em pista coberta em Birmingham 2018. Tem como recorde pessoal, a marca de 8,65 m, que é também o recorde do continente africano.
Ele já tinha sido suspenso por 18 meses por um controlo positivo de metanfetamina em 2012, e por isso, corre agora o risco de uma suspensão maior. Se apanhar dois anos, vai perder os JO de Tóquio.
A AIU também anunciou ontem a suspensão por dois anos, a partir de Novembro de 2019, do queniano Alfred Kipketer, de 24 anos, finalista olímpico dos 800 metros, pelas mesmas razões. Pode ainda apelar da suspensão.