A pandemia também chegou ao continente africano, embora o número de infetados e mortos fique longe do que se verifica noutros continentes. Ainda assim, as Organizações têm posto em prática as regras sanitárias nas raras provas que vão surgindo.
Em Lagos, capital da Nigéria, a 6ª edição da Maratona marcada para 13 de Fevereiro, terá este ano apenas 300 atletas. Bem longe dos 50 mil da 1ª edição e dos 73 mil da 2ª. Mais ainda dos 100 mil que chegou a ter.
Está a ser uma maratona muito procurada, particularmente por atletas estrangeiros, muitos deles ainda à procura dos mínimos olímpicos para Tóquio ou de mínimos para outras maratonas importantes.
A Organização informou que das 300 vagas disponíveis para a edição deste ano, haverá 240 para atletas do Quénia, Uganda, Etiópia, Reino Unido e Estados Unidos da América. As restantes vagas serão para atletas profissionais e clubes nigerianos previamente selecionados.
Para além da Maratona, costumava haver uma prova de 10 km e outra de cadeira de rodas, que não se disputarão este ano. “A corrida de 10 km e a corrida em cadeira de rodas não farão parte da edição deste ano. A saúde dos atletas e de todos os que irão ao evento, é muito importante para nós. A ausência da corrida de 10 km não vai tirar o glamour do evento ”, referiu um membro da Organização.