Aos 34 anos, Fraser-Pryce será uma das sprinters com mais anos na alta competição a estar presente em Tóquio e com objetivos bem definidos: voltar novamente ao pódio olímpico.
O adiamento dos Jogos significou mais um ano de treino e preparação para alguns atletas lendários que enfrentam um novo desafio, contra o tempo. A situação não será inteiramente nova para a jamaicana Fraser-Pryce, nove vezes campeã mundial e duas vezes campeã olímpica. Em 2019, aos 32 anos, ela tornou-se a sprinter mais velha a conquistar um título mundial dos 100 m. Em Doha e em comparação com a medalhada de prata, a britânica Dina Asher-Smith, a jamaicana era nove anos mais velha. Agora e apesar da pandemia que reduziu drasticamente o número de eventos em 2020, Fraser-Pryce está mais uma vez, com vontade de desafiar as probabilidades.
“Sim, tenho 33 anos, mas se eu puder voltar depois de ter o meu filho e conseguir subir ao pódio, a minha idade não me vai impedir. Eu ainda vou trabalhar duro. Ainda estarei comprometida e sou grata pelos anos de experiência que tive ”, disse Fraser-Pryce à BBC.
“Eu sou mais velha, provavelmente do que a maioria das mulheres na corrida, mas e daí? Estou apenas a concentrar-me em fazer o trabalho e ser feliz.”