Patrícia Mamona foi 2ª na prova de triplo do Meeting de Madrid, última do circuito de ouro da federação internacional, com a marca de 14,21, melhor marca nacional do ano. Embora a marca fique aquém do mínimo (14,30) da Associação Europeia, que a atleta cumpriu na época passada, é impensável ela não ser selecionada para o Europeu (3 a 5 de março), uma vez que é a 3ª europeia e a 7ª mundial do ano, podendo lutar pelas medalhas. Conseguiu mais dois saltos acima dos 14 metros (14,14 e 14,11) e um outro a 13,99, só sendo ultrapassada pela vencedora, a norte-americana Tori Franklin no último ensaio e por um centímetro (14,22).
Excelente esteve Carlos Nascimento, que foi quarto nos 60 m igualando o seu recorde pessoal de 6,63, que já vem de 2016 e o coloca como terceiro português de sempre. A prova foi ganha por Arthur Cisse, da Costa do Marfim, com 6,59. Carlos Nascimento havia gasto 6,71 na eliminatória.
A grande figura da reunião foi o norte-americano Grant Holloway, que bateu o recorde do Mundo dos 60 m barreiras, com 7,29, menos um centésimo que o britânico Collin Jackson em… 1994!
Em Belgrado, Evelise Veiga ficou aquém dos objetivos, sendo 5ª no comprimento com 6,39 (com outro ensaio válido a 6,18), a dois centímetros do seu melhor desta época mas longe do (bem difícil) mínimo da associação europeia, de 6,80.
Cátia Azevedo, 5ª nos 400 m com 54,32, ficou aquém da sua valia.