Yohan Blake disse ao Jamaica Gleaner que a sua posição não mudou em relação à vacina, com o ex-campeão mundial masculino dos 100 metros a justificar-se porque não quer tomar a vacina contra o Covid-19.
“A minha mente ainda permanece forte, não quero a vacina”, disse Blake.“Prefiro perder os Jogos Olímpicos do que tomar a vacina. Eu estou feliz. Não quero entrar nisso agora, mas tenho os meus motivos.”
Blake, que abriu recentemente um centro de saúde e bem-estar, disse ao jornalque espera competir internacionalmente a partir de Maio. O sprinter de 31 anos vai tentar competir pela terceira vez nos Jogos Olímpicos. Ele ganhou a medalha de prata nos 100 e 200 m em Londres 2012, atrás do compatriota Usain Bolt, enquanto a dupla fez parte da equipa de estafetas 4x100m que ganhou medalhas de ouro pela Jamaica nesses Jogos e no Rio de Janeiro 2016. Aqui, ele foi quarto na final dos 100 m e não chegou à final dos 200 m.
Blake foi coroado campeão mundial nos 100 m em 2011 em Daegu (Coreia do Sul), aproveitando a desqualificação de Usain Bolt por falsa largada. Com um recorde de 9′,69 datando de 2012, Blake foi creditado com 10′,15 na última época.
O outro sprinter Asafa Powell, medalhado de ouro na estafeta 4×100 m no Rio 2016, disse ao Jamaica Gleaner que pode não ter escolha a não ser receber a vacina. Powell, de 38 anos, sugeriu que se recusasse a vacina, teria provavelmente de se retirar das pistas.