Um inquérito feito pela comunicação social da Associação dos Comités Olímpicos Nacionais (ANOC), conduzida pela agência de marketing desportiva Redtorch, analisou o desempenho da mídia social de todos os 206 Comités Olímpicos Nacionais (CONs), no Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, entre Janeiro e Agosto de 2020.
Entre as principais descobertas, 91% dos CONs têm pelo menos, um perfil de mídia social, dos quais 63% estavam no Facebook.
Os CONs com melhor desempenho nas redes sociais têm um número maior de atletas olímpicos e medalhas olímpicas. Fatores de conectividade, incluindo penetração e velocidade da Internet, têm impacto no desempenho da mídia social.
Outras conclusões importantes referem que 60% dos CONs têm entre duas e quatro pessoas a trabalhar nos seus canais de mídia social, mas apenas 21% têm funcionários dedicados a mantê-los a tempo inteiro.
Os maiores desafios que os CONs enfrentam nas mídias sociais estão geralmente relacionados com a criação de conteúdos e à falta de recursos.
Mais da metade do total dos mídias sociais dos Comités Olímpicos Nacionais, com 28 milhões de seguidores, vem das Américas. Os Estados Unidos, com um total de 7,2 milhões de seguidores na mídia, respondem por mais de um quarto do tamanho total do tráfego em todo o mundo e por 48% nas Américas.
A Europa tem oito milhões, o segundo maior dos continentes. A merecer particular destaque, a República Checa tem o maior número de seguidores no YouTube na Europa, com 78.200 assinantes, o segundo lugar mundial depois dos Estados Unidos.
Dos 28,4 milhões de seguidores nas redes sociais, 17,8 milhões estão no Facebook, 6,5 milhões no Twitter, 3,7 milhões no Instagram e 400.000 no YouTube.
Outras estatísticas interessantes referem que 82% do tamanho total da mídia social de África está no Facebook, com 400.000, a maior percentagem de todos os continentes.
A Oceânia é o único continente com uma proporção maior de fãs no Instagram, com 16%, em comparação com o Twitter, com 13%.
A Europa, com 59% e as Américas, com 60%, têm a menor proporção de fãs no Facebook e a maior proporção no Twitter com 24 e 25%, respetivamente.
A Ásia tem a segunda maior proporção de fãs no Facebook com 74% e a segunda menor proporção de fãs no Instagram com 8%.
Os Estados Unidos, com 4,1 milhões, o Brasil, com 2,3 milhões, e a Grã-Bretanha com 1,6 milhão, têm o maior número de contas no Facebook.
A conta da América no Facebook foi impulsionada por 88.600 novos visitantes este ano, o maior número de todos os CONs, à frente do Brasil com 41.400 e da Jordânia com 27.800.
Quando se trata do Twitter, os Estados Unidos superam todos os outros CONs com dois milhões – mais de um milhão à frente do seu rival mais próximo, a Grã-Bretanha, com 874.400. Canadá, com 742.700, Japão, com 412.000, e Brasil, com 363.800, completam os cinco primeiros lugares. O relatório reserva elogios especiais para El Salvador e Ruanda, com 18.400 e 7.200 seguidores respetivamente.
Os Estados Unidos têm também o maior número de seguidores no Instagram, com 860.500. Tal, é mais do dobro do segundo país mais seguido, que é novamente a Grã-Bretanha com 318.200, com o Canadá a registar 315.900 e o Brasil com 260.500.
O YouTube é a rede de mídia social mais subutilizada, com apenas 55% dos CONs a ter conta, dos quais apenas um em cada três, postou no período pesquisado.
A Redtorch, com sede em Londres, agrupou os NOCs por fatores que podem impactar o seu desempenho nas mídias sociais para avaliar e analisar quem teve o melhor desempenho em cada rede social, em cada um dos cinco continentes.