Justin Gatlin ambiciona conquistar mais uma medalha de ouro olímpica e não põe de parte a hipótese de continuar a competir até aos 40 anos.
O norte-americano tem agora 39 anos e poderá ser o sprinter mais velho a conquistar uma medalha olímpica. Sem a presença do já retirado Usain Bolt e com Christian Coleman, atual campeão mundial suspenso por ter faltado a três testes antidoping, Gatlin acredita que pode ser medalhado em Tóquio. “Espero que sim, é por isso que ainda estou aqui. Quero poder trabalhar duro e chegar ao topo do pódio novamente em algum momento, e espero que este ano, seja esse ano para mim. “
Gatlin ganhou a final dos 100 m nos JO de Atenas em 2004, mas falhou os Jogos de 2008 por estar suspenso devido a doping. Ele ganhou depois o bronze em 2012 e a prata quatro anos depois, e já disse que Tóquio seria a sua “quarta e última Olimpíada” se ele conseguir uma das três vagas na equipa norte-americana.
Mas quando lhe perguntaram se deixaria a alta competição após Tóquio, mostrou-se evasivo. “Estou a dizer isto agora, mas obviamente, o caminho que a minha carreira está a tomar, eu não sei. Estou feliz onde estou. Ainda estou com fome de competição, então não direi nunca.”
Acerca da ausência de Bolt, Gatlin disse: “Antes, éramos eu e o Usain enfrentando e sabendo exatamente o que estava para acontecer. Agora, tenho que manter a cabeça a girar, porque qualquer um pode subir.”
Acerca dos Jogos em Julho, Gatlin admitiu que eles serão “definitivamente diferentes” com as medidas anti-pandemia em vigor, e que “muitos atletas não ficarão felizes” com regras que restringem os seus movimentos.