(Foto de arquivo)
O Meeting da Inclusão, mais uma iniciativa da dinâmica Associação de Lisboa, esta tarde, no Estádio 1º Maio, excedeu as expetativas, com alguns excelentes resultados, só sendo pena o vento que impede a homologação de algumas marcas. A principal figura foi o benfiquista Diogo Antunes, com clara vitória nos 100 metros e uns 10,20 (v:+0,7) que melhoram em quatro centésimos o seu recorde pessoal e o colocam como sétimo no ranking nacional de sempre. Carlos Nascimento ficou algo distante (10,36) e a seguir, classificaram-se Rafael Jorge (10,49) e Frederico Curvelo (10,51). Destaque ainda para os 10,50 de André Prazeres (v:+1,9) e para os 10,89 de Francis Obikwelu (v:+1,5), aos 43 anos de idade. Nos 200 metros, sem Carlos Nascimento nem Diogo Antunes, triunfo para Rafael Jorge (21,05/v:+1,5), seguido de Frederico Curvelo (21,23) e de André Prazeres (21,43).
No setor feminino, o vento não permite a homologação de várias excelentes marcas: Lorène Bazolo ganhou os 100 m, com 11,20 (v:+3,8), e os 200 m, com 22,98 (v:+2,5), à frente de Rosalina Santos (11,25) e de Gorete Semedo (23,43), respetivamente. Noutra série, a benfiquista Leonor Ferreira voltou a melhorar nos 100 m, agora com 11,84 (v:+1,8) e é já a quarta juvenil de sempre.
Bom despique no comprimento. Tiago Pereira estava no comando com um recorde pessoal de 7,64 (+2,0); Ivo Tavares passou para a frente no último ensaio, com 7,66 (+0,8); e Tiago Pereira respondeu com 7,65 (+2,9). Estreia esta época de Marcos Chuva, terceiro com 7,62 (+1,4). Na prova feminina, Agate Sousa ganhou com 6,50 (v:+2,4) com outro ensaio a 6,22 (+1,2), enquanto Yariadmis Arguelles chegou a 6,49 (v:+1,8) e subiu a quarta portuguesa de sempre.
No salto em altura, um regresso brilhante foi o do sempre imprevisível Victor Korst. Abriu a época com 2,19 (ao 1º ensaio) – melhor marca nacional do ano -, contra 2,16 de Gelson Baldé. Recorde pessoal para Francisco Barreto, que melhorou um centímetro para 2,13. Bons progressos da juvenil do Benfica Gabriela Gorenco, que passou 1,70.
João Vítor Oliveira obteve a sua melhor marca como português nos 110 m barreiras – 13,81 (v:-0,2) – e sobe a quinto de sempre. Progressos de Edgar Campre, com 14,34. Nos 100 m barreiras (v:+1,6), Olímpia Barbosa conseguiu a melhor marca nacional do ano (13,45) e Catarina Queirós (13,52) e Fatoumata Baldé (13,75) obtiveram recordes pessoais e sobem a 5ª e 8ª sub’23 de sempre, respetivamente.
Nos 800 m femininos, ganhos por Salomé Afonso com 2.06,03 (melhor marca nacional do ano), as juniores Rita Figueiredo (2.06,37 – 6ª júnior de sempre) e Camila Gomes (2.08,74) voltaram a progredir. Novo despique intenso nos 800 m masculinos, com Nuno Pereira (1.50,64) a derrotar José Carlos Pinto (1.50,66).
Tiago Pereira conseguiu a sua segunda marca de sempre no triplo, com 16,40 (v:+1,3), à frente de Carlos Veiga (15,42/+2,4), e no peso, registou-se bom despique entre Daniel Santiago (16,26) e Otoniel Badjana (16,17), com Edujose Lima em terceiro (15,25). André Carvalho foi o único júnior (peso de 6 kg), lançando 15,15.
Vitória no triplo também para Ana Oliveira, com 12,94 (v:+1,9), seguida de Rosa Djombate (12,93/v:+2,7 e 12,58/+1,5) e de Lecabela Quaresma (12,70/+2,0). No salto com vara, sem vários dos melhores, triunfos para Gonçalo Uva (4,50) e Raquel Marques (3,50 – recorde pessoal).
O colombiano Jhon Perlaza ganhou os 400 m com 46,50 e Ericson Tavares (3º) foi o melhor português, com 48,44. Na prova feminina, vitória para Rivinilda Mentai (54,74).
Finalmente, nas corridas de meio-fundo, sem os primeiros planos, triunfos para Duarte Santos (3.57,55) e Lília Martins (4.30,65), nos 1500 m, e Alexandre Figueiredo (8.16,39) e Lia Lemos (9.23,94), nos 3000 m.