A Unidade de Integridade de Atletismo (AIU) anunciou ontem que o sul-africano Luvo Manyonga, de 30 anos, atual vice-campeão olímpico do salto em comprimento e campeão mundial de 2017 em Londres, foi suspenso por quatro anos por violação das suas obrigações antidoping de paradeiro.
A AIU acusa Manyonga de ter falhado um controle antidoping em 26 de Novembro de 2019 e de ter sido muito impreciso sobre o seu paradeiro duas vezes em 2020. Ele não tem participado em competições desde o seu 4º lugar no Mundial de Doha, em Setembro de 2019.
Manyonga estava suspenso temporariamente desde Janeiro. A duração da suspensão, da qual pode recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto, deve-se ao facto de se tratar da sua segunda condenação antidopagem. Ele já havia sido suspenso por 18 meses por um controle positivo de metanfetaminas em 2012.
Manyonga, que cresceu na pobreza no município de Mbekweni, perto da Cidade do Cabo, admitiu ser viciado em “tik”, um derivado da metanfetamina na época. Nos últimos meses, ele parecia ter voltado ao vício, de acordo com a imprensa do seu país.
Manyonga tem 30 dias para entrar com um recurso no Tribunal Arbitral do Desporto.