Duane Ross estava nervoso por saber que o seu filho Randolph ia competir pela nona vez em 11 dias, mas estava confiante de que ele seria capaz de uma força extra que lhe permitisse classificar-se para os JO de Tóquio.
Estava-se na final dos 400 m das seletivas olímpicas dos Estados Unidos. Randolph correu na pista oito, chegando à reta da meta em quarto, atrás de Michael Norman, Michael Cherry e Elija Godwin. Mas o estudante do segundo ano passou Godwin e foi terceiro com 44,74. Norman venceu em 44,07 e Cherry foi segundo em 44,35.
Aos 20 anos, Randolph vai estar nos seus primeiros Jogos Olímpicos, 17 anos depois do seu pai ter sido segundo nos 110 metros barreiras das seletivas olímpicas de 2004 e representar os Estados Unidos em Atenas.
Na época em que Randolph nasceu, Duane estava no auge da sua carreira profissional. Ele representou a seleção dos Estados Unidos em quatro Campeonatos Mundiais da IAAF, incluindo Sevilha em 1999, onde ganhou a medalha de bronze nos 110 metros barreiras. Em 2010, a Agência Antidopagem dos Estados Unidos desqualificou todos os resultados de Duane desde Novembro de 2001, por causa de informações descobertas pela investigação BALCO.