Para além da prova do triplo salto onde Patrícia Mamona bateu o recorde nacional com 14,66 m, (ver notícia em https://revistaatletismo.com/wp-admin/post.php?post=38802&action=edit) o meeting do Mónaco ficou registado por um conjunto de grandes resultados.
Nos 1.500 m femininos, a britânica Laura Muir surpreendeu as suas adversárias ao vencer em 1.56,73, ela que nunca havia corrido abaixo de 1m58s. Nos lugares imediatos, ficaram a sua compatriota Jemma Reekie (1.56,96), a norte-americana Kate Grace (1.57,20) e a jamaicana Natoya Goule (1.57,35).
Nos 1.500 m, o queniano Timothy Cheriuyiot venceu em 3.28,28, melhor marca mundial da época e recorde pessoal), com o surpreendente espanhol Mohamed Katir logo a seguir em 3.28,76 (recorde pessoal batido por 4,86 s!) e do norueguês Jakob Ingebrigtsen com 3.29,25.
Nos 3.000 m obstáculos, venceu o etíope Lamecha Girma em 8.07,75, melhor marca mundial do ano. Em femininos, venceu a queniana Kyvin Kiyeng com 9.03,82.
Nos 800 m, Nijel Amos , vice-campeão olímpico em 2012, mostrou estar pronto para Tóquio ao vencer em 1.42,91 sexto tempo mais rápido da sua carreira.
Os 1.500 m femininos ofereceram uma final magnífico com a vitória da queniana Faith Kipyegon em 3.51,07, a quarta melhor marca de sempre. A holandesa Sifan Hassan , não conseguiu resistir à queniana, sendo segunda com 3.53,60, sua melhor marca da época.
Nos 400 m barreiras e face à ausência do norte-americano Rai Benjamin, que preferiu descansar para Tóquio, o detentor do recorde mundial Karsten Warholm venceu sem dificuldades em 47,08, com o brasileiro Alison dos Santos logo a seguir com 47,51.
Nos 200 m, a bahamiana Shaunae Miller -Uibo venceu em 22,23 (+0,7 m/s) à frente da costa marfinense Marie- Josée Ta Lou (22,25), com a jamaicana Fraser-Pryce a ser terceira em 22,48.
Nos 100 m, pareceu que estávamos perante uma final olímpica. O norte-americano Ronnie Baker venceu em 9,91 (+ 0,3 m/s), batendo o sul-africano Akani Simbine (9,98) e o italiano Lamont Marcell Jacobs (9,99). Atrás, ficaram o canadiano Andre de Grasse (10,00) e os norte-americanos Trayvon Bromell (10,01, 5º) e Fred Kerley (10,15, 6º).
No salto em altura, o triunfo foi para o russo Mikhail Akimenko em 2,32 m.
No salto em comprimento, o grego Miltiadis Tentoglou venceu com 8,24 m mas teve dois atletas com melhores saltos: o jamaicano Tajay Gayle com 8,29 e o sueco Thobias Montler com 8,27. Efeito da nova regra de valer o último salto dos três primeiros classificados.
E a mesma regra deu a vitória à checa Barbora Spotakova no dardo com 63,08 m, com a polaca Maria Andrejczyk a ser segunda com 63,63.
No salto com vara, a norte-americana Katie Nageotte vou até 4,90 m com a russa Anzhelika Sidorova e a grega Katerina Stefanidi a ficarem-se pelos 4,80.
Se os atletas sao contra o “golden jump” por que simplesmente nao anulam propositadamente o ultimo ensaio?
Muito melhor protesto que faladura nas redes sociais.
Muita coisa precisa de mudar nas regras no atletismo. Por exemplo qual o motivo de não haver reservas para as fases seguintes para substituir atletas faltosos. Isso existe em outras modalidades.
Ontem nos 100mt no europeu sub23 faltou o atleta Finlandês e o André Prazeres de fora com 3 outros na final com pior tempo do que ele.
Se querem inovar, que o façam com estilo, pois essa regra da Liga de Diamante é uma bosta.
Podem por exemplo usar uma regra para evitar tantos nulos, em que o top3 após os 6 ensaios, ganha quem tiver menos nulos.