O presidente da World Athletics, Sebastian Coe, apoia uma revisão das regras sobre a cannabis como substância dopante, depois da sprinter norte-americana Sha’Carri Richardson ter sido suspensa por um mês e impedida de estar em Tóquio.
Coe diz que uma revisão agora é sensata e “deve ser feita”. Ele estava nas provas olímpicas dos Estados Unidos disputadas no mês passado, quando Richardson, de 21 anos, venceu os 100 metros em 10,86 s. O seu resultado foi depois anulado e ela aceitou a suspensão de 30 dias depois de ter testado positivo para uma substância química encontrada na cannabis.
Richardson reconheceu que havia fumado para ultrapassar a dor do recente falecimento da sua mãe.
Coe diz: “Lamento por ela porque perdemos um talento notável” dos Jogos de Tóquio, mas acrescenta que as regras existentes foram corretamente interpretadas.
Ele afirmou que pediu à Unidade de Integridade do Atletismo para trabalhar com a Agência Mundial Antidopagem na reavaliação da posição da cannabis na lista de produtos proibidos.
Coe disse que a ausência de Richardson é “uma derrota para a competição”, mas prevê que “ela irá recuperará”.