A fraca prestação da estafeta masculina norte-americana que a levou a falhar a final (foi apenas sexta na eliminatória) motivou muitos comentários irados. Um deles foi de Carl Lewis que escreveu no Twitter: “A equipa dos EUA fez tudo errado na estafeta masculina. O sistema de passes está errado, atletas a correrem com as pernas erradas e estava claro que não havia liderança. Foi uma vergonha total e completamente inaceitável para uma equipa dos EUA, parecer pior do que eu vi com as crianças da AAU.”
A equipa masculina norte-americana não vence a estafeta 4×100 m desde os JO de 2000. Conquistaram uma medalha de prata em 2012 mas tiveram que a devolver devido a uma suspensão de Tyson Gay por doping. O país chegou à final em 2016 mas perderam devido a uma má transmissão.
A desculpa de a equipa não ter feito muitos treinos devido às restrições causadas pela pandemia, não é bem aceite porque outros países depararam-se com o mesmo problema. Mesmo da estafeta feminina norte-americana que terá feito apenas cinco treinos e foi medalha de prata, atrás da inacessível Jamaica.
Para a estafeta masculina, foi a décima vez desde 1995 que em Campeonatos Mundiais ou Jogos Olímpicos, que a prestação deixou muito a desejar. Seja por desqualificação, queda do bastão, violação de doping ou transmissão mal feita, o que levou ao último resultado.
As esperanças num bom desempenho em Tóquio eram grandes, depois da equipa ter vencido a estafeta no Mundial de 2019.