A retirada da alta competição é a última coisa na mente do queniano Eliud Kipchoge, depois de se ter sagrado bicampeão olímpico em Tóquio.
Isso ficou claro na quarta-feira, quando ele chegou ao Aeroporto de Nairobi, vindo de Tóquio. Respondendo a perguntas de jornalistas, momentos depois de pousar no aeroporto, ao lado dos medalhados de prata dos 1.500 m, Timothy Cheruyot e da maratonista Ruth Chepngetich, Kipchoge de 36 anos, não se comprometeu a pendurar as botas após o triunfo em Tóquio.
Ele deu a analogia de como os pais que têm um bebé, nunca planeiam logo o próximo, dizendo que ele anunciará os seus próximos planos dentro de um mês.
“Acho bom não perguntar sobre a reforma… Quando a sua esposa deu à luz o primeiro filho, você planeou imediatamente o próximo?” Respondeu assim Kipchoge a um jornalista, que lhe respondeu que não.
Membros do governo que receberam os atletas no aeroporto, disseram que o evento foi discreto devido aos protocolos de contenção da Covid-19, que proíbem grandes ajuntamentos. Eles disseram que será realizada mais tarde uma cerimónia, para celebrar todos os atletas que deixaram o Quénia orgulhoso em Tóquio.
Kipchoge, ganhou o título de GOAT (Maior De Todos os Tempos) pelos seus apoiantes, devido ao seu sucesso incomparável na maratona. A vitória em Tóquio foi o 13º triunfo de Kipchoge nas 15 maratonas em que participou desde 2013. Ele detém o recorde mundial desde 2018, com 2h01m39s, marca feita em Berlim.
Em 12 de Outubro de 2019, Kipchoge marcou 1h59m40 no Ineos 1:59 Challenge em Viena. Mas a marca não foi reconhecida como recorde mundial, uma vez que as regras padrão da competição não foram seguidas.
Sobre os seus planos futuros, Kipchoge reiterou que cultivará talentos. “Tenho um grande plano para inspirar os jovens e todos neste mundo. Quero fazer da gestão, um estilo de vida queniano. Quero fazer com que os jovens respeitem a modalidade, tratem-na como uma verdadeira profissão ”, disse.