O queniano Alfred Kering venceu hoje a quarta edição da maratona de Lisboa, ao cumprir os 42 quilómetros do percurso que ligou Cascais ao Parque das Nações, em Lisboa, com o tempo de 2:10.27 horas.
Na prova feminina, Sarah Chepchirchir esteve em grande plano, ao vencer com um tempo que é recorde pessoal e da competição, fixado em 2:24.12 horas.
Após uma primeira parte de corrida relativamente rápida, os últimos 15 quilómetros foram bem mais lentos, com Kering a isolar-se a partir dos 35 quilómetros.
“Foi a segunda maratona que fiz esta época, depois de ter corrido esta prova em Rabat, Marrocos. Senti-me bem e, na parte final do percurso, senti-me mais confiante e comecei a pensar mais seriamente na vitória”, disse à agência Lusa o fundista queniano, que tem como melhor marca pessoal 2:07.11 horas.
Como tem sido norma em todas as edições da maratona masculina, o pódio voltou a ser integralmente africano. O queniano Reuben Kerio foi segundo classificado, com 2:11.09 horas, enquanto o etíope Seboka Nigusse foi terceiro, com 2:11.42 horas.
Na maratona feminina, o triunfo sorriu à queniana Sarah Chepchirchir, com o tempo de 2: 24,13 horas, marca que passa a ser recorde da prova e pessoal.
“Só tenho a dizer bem da prova. Senti-me sempre bem. Sinceramente, não esperava vir a Lisboa bater recordes”, referiu a atleta, que ultrapassou na parte final do percurso a sua compatriota Brigid Kosgei, segunda na prova, enquanto a etíope Gutemi Imana foi terceira.
Os atletas portuguesas protagonizaram participações razoáveis na maratona. No setor masculino, Ezequiel Lobo, dos Bombeiros Voluntários de Montemor-O-Novo, foi o melhor luso e nono classificado com o tempo de 2:40.36 horas, enquanto Rosa Madureira, do Penafiel, foi a melhor portuguesa (quinto lugar), com 2:47.56 horas.