Balanço da época 2021 (Sub’23 F): Juliana Guerreiro foi a melhor em época mediana

Difícil definir o que foi esta época a nível das sub’23. Se compararmos com o setor masculino, ficou muito aquém, como o Europeu definiu: três medalhas e mais um lugar de finalista nos rapazes; apenas um 9º lugar como melhor nas raparigas. Mas, comparando as marcas líderes deste ano com as de 2019 (o último ano pré-pandemia), verifica-se que há agora 13 melhores contra 10 piores. Houve 17 subidas nos top’10 nacionais do escalão, embora “apenas” sete até ao 7º lugar. Das líderes do ano, seis ainda são juniores ou juvenis e apenas quatro subirão a seniores em 2022.
A nível de clubes, o Sporting voltou a sagrar-se campeão nacional, seguido de Benfica (a 19 pontos) e J Vidigalense, um pódio que se mantém há três campeonatos.
PÓDIO:
1ª JULIANA GUERREIRO (SPORTING)
Ex-júnior, progrediu bem de 55,41 para 53,89 nos 400 m e de 59,88 para 58,12 nos 400 m barreiras, tendo sido já a segunda melhor nacional do ano em ambas as provas.
2ª MARIANA MACHADO (SC BRAGA)
Foi a melhor nacional do ano em 3000 e 5000 m, neste caso com um recorde pessoal por 19 segundos. Foi finalista (11ª) nos 3000 m do Europeu de pista coberta, com recorde nacional sub’23 na eliminatória, mas, depois, as lesões impediram que chegasse ao seu melhor.
3ª LIA LEMOS (MAIA AC)
Foi a melhor portuguesa no Europeu Sub’23, com um 9º lugar nos 5000 m, e esteve nos 3000 m do Europeu de Seleções, face à impossibilidade de presença das melhores fundistas nacionais. Acaba assim por justificar um lugar no pódio.
E AINDA…
O nível das sub’23 nacionais desta época ficou um pouco aquém do esperado e o caso mais flagrante terá sido o da martelista Mariana Pestana, que muito prometeu em 2020, ainda júnior (progrediu de 57,36 para 61,07), “ficando-se” este ano pelos 60,15. Mas continua a ser a principal candidata a suceder a Vânia Silva… Destaque ainda para a fundista Laura Taborda, 3ª sub’23 de sempre nos obstáculos; para Ivanilda Lopes, que progrediu de 50,92 para 52,27 no disco e é já a quarta sub’23 de sempre; para a juvenil Leonor Ferreira, a melhor… sub’23 em 100 e 200 m; e para as juniores Camila Gomes e Rita Figueiredo, com curiosos despiques nos 800 e 1500 metros. Uma referência extra para a surpreendente são-tomense Agate Sousa, atleta do GA Fátima, que progrediu de 6,26 para 6,68 em pista coberta e 6,58 ao ar livre. Teria lugar no pódio se fosse portuguesa…
RECORDES NACIONAIS SUB’23 BATIDOS EM 2021
Não houve recordes
SUBIDAS NO TOP’10 SUB’23 DE SEMPRE

AS MELHORES SUB’23 DO ANO PROVA A PROVA

Amanhã: balanço 2021 dos juniores (M)