Diogo Antunes e Carlos Nascimento voltaram as ser os melhores velocistas nacionais mas este ano “trocados”: Diogo Antunes foi o melhor da época e com recorde pessoal e Carlos Nascimento “desforrou-se” da derrota do ano passado no Campeonato de Portugal. As médias anuais (10,48 no top’10 e 10,65 no top’10) ficaram aquém das de 2019 (10,44 e 10,56), já que o ano de 2020 foi atípico e não é comparável.
PÓDIO
1º CARLOS NASCIMENTO (SPORTING)
Com uma época com alguns problemas físicos, conseguiu mesmo assim seis marcas entre o seu melhor de 10,32 (em Castellón) e 10,40, sagrando-se campeão de Portugal, ganhando a I Divisão e tendo estado nos Jogos Olímpicos (10,37 na eliminatória). Brilhara na pista coberta, ao ser 5º nos 60 m do Europeu.
2º DIOGO ANTUNES (BENFICA)
Esteve em grande plano em maio, em Lisboa, com um recorde pessoal de 10,20 (contra 10,24 em 2019), teve uma segunda marca a 10,37 mas acabou por se lesionar e terminar a época ainda em junho.
3º FREDERICO CURVELO (BENFICA)
Ficou a um e dois centésimos do seu melhor em Salamanca, com 10,38 e 10,39 e foi 2º no Campeonato de Portugal e na I Divisão.
E AINDA…
O ainda juvenil Sisímio Ambriz continuou a dar nas vistas, progredindo de 10,73 para 10,70. Até aos 10,70, e tirando a revelação André Prazeres, ninguém mais progrediu, e apenas há a salientar Rafael Jorge, com 10,47, e Delvis Santos, com 10,57, a seis e cinco centésimos dos seus recordes pessoais, respetivamente. Uma nota especial para o jovem (sub’23) congolês Dorian Keletela, que surpreendeu nos Jogos Olímpicos com 10,33 (tinha 10,46 em 2020).
A REVELAÇÃO: ANDRÉ PRAZERES (BENFICA)
Campeão nacional sub’23, progrediu de 10,58 para 10,36 no Europeu da categoria, em Tallinn, falhando o acesso à final por um lugar.
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/